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Com recomendação, AMA prevê cancelamento de todas as festas públicas de Réveillon em AL

Assim, nenhuma cidade deverá bancar comemorações da virada do ano. A sugestão, no entanto, não se refere às festas privadas

Com a recomendação a ser expedida em conjunto com o Ministério Público de Alagoas (MPAL), o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Hugo Wanderley, diz acreditar que 100% das prefeituras suspendam os eventos públicos com grandes aglomerações até o fim deste ano. Assim, nenhuma cidade deverá bancar comemorações da virada do ano. A sugestão, no entanto, não se refere às festas privadas de Réveillon.

A intenção da entidade seria, em primeiro lugar, preservar as vidas, diante da ameaça de um surto no País com a nova variante do coronavírus. Além disso, há uma preocupação com o zelo pelos recursos públicos, levando em consideração que os gestores precisam firmar contratos vultosos nestes festejos, que poderiam gerar enorme prejuízo ao erário em caso de cancelamento sem o devido planejamento.

Wanderley ressalta que a tendência é que a totalidade dos municípios alagoanos acate a recomendação de suspender os eventos, com previsão de retorno, apenas, quando houver segurança sanitária à população. Segundo ele, em ocasiões nas quais a AMA expediu orientações, os gestores se colocam à disposição para seguir na mesma linha.

“Ampliamos o diálogo, nos últimos dias, com os prefeitos, com os secretários municipais de saúde, com os membros do Programa Nacional de Imunização em Alagoas e, também, com o Governo do Estado para chegarmos a um denominador comum. Recomendamos prudência na realização destas festas, para que não sejamos responsáveis por um eventual aumento do número de casos de Covid-19 em Alagoas”, detalhou.

O presidente da AMA revelou que, apesar de algumas prefeituras estarem com planejamento para comemorações tradicionais, o momento exige cautela, e boa parte dos chefes do Executivo já havia demonstrado a intenção de suspender a programação. “Acredito que nenhuma cidade realizará festas públicas neste fim de ano”, afirmou.

A recomendação conjunta da entidade com o MPAL deve ser publicada na edição desta quarta-feira (1º) do Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público. Nela, estarão contidos os argumentos para os que os gestores cancelem as festas com grande número de público.