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COVID: Bolsonaro diz que houve desvios em AL e cobra que Renan Filho seja investigado

Presidente acusou o filho do relator da CPI de não aplicar corretamente verbas enviadas para o combate à pandemia no estado

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), cobrou nesta quinta-feira (6) que a CPI da Covid-19 investigue o recursos federais utilizados pelo governo Renan Filho durante a pandemia. Bolsonaro afirmou que houve desvio das verbas em Alagoas.

Ao sugerir desvio de recursos nos estados, mesmo sem citar nomes, em sua live semanal, o presidente disse relembrar que um senador perguntou ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, qual frase do presidente matou mais gente na pandemia.

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“Um lá disse: quais dessas frases matou mais gente no Brasil? Aí falou...tá, tá, tá… Sabe qual seria minha resposta? Ô, prezado e excelentíssimo senador [referindo-se ao senador Renan Calheiros (MDB), relatou da CPI]: frase não mata ninguém, mas desvio de recursos, sim, que seu estado desviou. Então, vamos investigar o teu filho que nós vamos resolver esse problema", declarou o presidente Bolsonaro.

Rapidamente, a fala do presidente reverberou na mídia do país e chegou até o próprio senador Renan Calheiros. Após a transmissão, o parlamentar respondeu à fala.

“Eu queria, com a permissão dos senhores, com todo o respeito ao presidente, [dizer] que o que mata é a pandemia, pela inação, inépcia, que eu torço não seja ele. Não queremos fulanizar isto aqui. Quanto ao Estado de Alagoas, ele não gaste seu tempo ociosamente como tem gasto enquanto os brasileiros continuam morrendo. Aqui, se houver necessidade, todos sem exceção serão investigados", afirmou Renan Calheiros.

Durante a transmissão, o presidente da República voltou a dizer que aqueles que criticam o uso da cloroquina são "canalhas" e eclarou que existem quatro senadores na comissão que "sabem de tudo".

"A CPI bateu muito no Queiroga. O tempo todo, cloroquina. Eu fui tratado com cloroquina. David Uip (ex-secretário da Saúde de São Paulo) usou. Negou até que apareceu a receita médica. Falei com vários senadores. No mínimo, 10 senadores usaram. Todo mundo usou, pô. Quem não tem uma alternativa cala a boca. Deixe de ser canalha e criticar quem usa alguma coisa", desabafou Bolsonaro.

Essa foi a primeira live do presidente depois do início da CPI. Antes de falar diretamente para os senadores, ele vinha buscando mudar o foco das discussões, insistindo em falas contra os lockdown e ameaçando publicar um decreto contra essa medida que tem chamado de destrutiva para a economia.

Mas, diante da repercussão da fala de dois ex-ministros, Luiz Henrigue Mandetta e Nelson Teich, ele decidiu partir para o ataque. Na prática, sabe que o alvo das investigações, mesmo tendo conseguido incluir estados e municípios, é o seu governo. Sendo assim, decidiu reagir.

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