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Alagoas fica de fora do primeiro lote da vacina Sputinik V, revela site

Isto só aconteceu porque Alagoas não fez parte do grupo de gestores nordestinos que acionou o STF em busca da importação

Embora o governador Renan Filho (MDB) tenha demonstrado interesse e até aprovado uma lei, na Assembleia Legislativa, que permite a compra de vacinas contra a Covid-19, a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de autorizar a importação da Sputinik V, com uma série de restrições, deixa de fora o Estado. A informação é do portal UOL.

Isto só aconteceu porque Alagoas não fez parte do grupo de gestores nordestinos que acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) em busca da autorização. Neste primeiro lote, liberado pela agência, apenas seis estados receberiam as doses importadas, correspondendo a 1% da população de cada um.

Seriam eles: Bahia - 300 mil doses; Maranhão - 141 mil doses; Sergipe - 46 mil doses; Ceará - 183 mil doses; Pernambuco - 192 mil doses; e Piauí - 66 mil doses.

O próprio governador, em entrevista à imprensa, confirmou que Alagoas não iria receber agora os imunizantes. Quando questionado, durante coletiva, ele respondeu que o Estado tem intenção de comprar a vacina russa e ainda estaria se organizando, com outras unidades da Federação, no sentido de atender às regras estabelecidas pela Anvisa.

Nas redes sociais, Renan Filho chegou a comunicar duas reuniões que aconteceriam nesta segunda-feira: uma com o Fundo Soberano Russo e outra com técnicos da agência reguladora nacional. Os encontros virtuais seriam com a participação dos governadores interessados na compra da Sputinik. Segundo ele, a reunião com o Governo da Rússia foi transferida para esta terça.

“A gente vai comprar e não receber. A Anvisa aprovou a compra para 1% da população e os Estados ainda precisam cumprir o que foi estabelecido”, destacou o governador, sem comentar o motivo que levou o Estado a não recorrer ao STF para garantir o primeiro lote.

Este mesmo questionamento foi feito à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Por meio da assessoria de comunicação, o órgão informou que a aquisição das vacinas será negociada via Consórcio do Nordeste e Amazônia Legal. E destacou a aprovação da lei, em abril passado, provisionando recursos para a aquisição dos imunizantes Sputinik V.

O diretor da Anvisa, Alex Machado, afirmou que estava autorizada a importação excepcional e temporária do referido quantitativo, correspondente a doses para imunização de 1% da população nacional, dentro do cronograma enviado pelo Ministério da Saúde: 4 milhões de doses.

Segundo o UOL, na prática, uma parte do quantitativo de doses da vacina poderá ser importada no primeiro momento para ser utilizada dentro de um estudo de efetividade a ser seguido pelos estados requerentes. As principais condições para seu uso são: importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita); obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade; notificação de eventos adversos graves em até 24 horas.