Após dois registros de violência contra recenseadores em Jequiá da Praia e em Arapiraca, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que repudia e lamenta a conduta criminosa praticada durante exercício do trabalho. Nas duas situações, os supervisores do IBGE registraram o Boletim de Ocorrência e os casos serão investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF).
Na quinta-feira (11), uma recenseadora do IBGE foi vítima de um assalto durante o trabalho na zona rural do município de Arapiraca. Dois dias antes, outra ocorrência: outra servidora, que também fazia a coleta de dados para o Censo 2022, sofreu tentativa de estupro em Jequiá.
No caso de Jequiá da Praia, o IBGE destacou que “as autoridades policiais competentes foram rapidamente acionadas para a devida e necessária investigação e que o boletim de ocorrência será entregue ao Procurador Regional da República, dada a jurisdição federal do caso”.
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O órgão informa ainda que tomou todas as providências de auxílio à vítima desde a ciência da tentativa do crime, ao prestar o indispensável apoio emocional e disponibilizar o corpo técnico especializado do Instituto para o suporte psicológico e que a servidora está bem e optou por seguir realizando as atividades em outro setor censitário.
“O IBGE adverte que seus agentes censitários e recenseadores são servidores públicos federais no exercício de suas funções, portando equipamentos que são patrimônios públicos federais. Tais equipamentos são dotados de sistemas de rastreamento, apagamento e bloqueio das funções e do conteúdo; portanto, sem valor no mercado”, diz nota.