O surfista Wellington Reis, de 20 anos, morto a tiros no último sábado (22), no bairro Levada, em Maceió, já tinha sido vítima de uma tentativa de homicídio no ano de 2017.
À época, o jovem - que ainda era menor de idade - foi encontrado amarrado, com marcas de tiros em uma das pernas e, também, com o dedo amputado. O crime aconteceu no Pontal da Barra, e Wellington foi resgatado por policiais do Pelotão Aquático, do Batalhão Ambiental (BPA).
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Para a polícia, o jovem relatou que estava jogando bola, quando foi abordado por três pessoas armadas, que teriam o colocado em uma canoa. Em seguida, ele foi torturado pelos criminosos e deixado no local para morrer.
Morte
O surfista foi encontrado morto com marcas de tiros na cabeça, no último sábado, 22, na Levada. Apesar do fato, não há, até o momento, informações do que teria motivado o crime. O jovem foi a óbito antes mesmo dos primeiros socorros.
Em 2015, quando ainda tinha 13 anos, Wellington Reis foi campeão Brasileiro de Surfe da categoria sub-14, tendo, assim, a oportunidade de participar de torneios internacionais, além de conquistar outras competições nacionais.
No entanto, sem apoio para continuar no esporte, passou a viver em situação de rua.
O caso é investigado pelas autoridades policiais de Alagoas. Segundo o delegado Bruno Emílio, responsável pelas investigações, os familiares de Wellington Reis iriam prestar depoimento nesta terça-feira (25), mas não compareceram.