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Polícia diz que agressões a jovem no Jacintinho foram comandadas do presídio

Mulher teria sido agredida após furtar objetos para comprar drogas

O delegado titular do 9º Distrito da Capital, Nivaldo Aleixo, declarou, na tarde desta segunda-feira (15), que as investigações apontam que as agressões físicas a uma mulher, aparentemente com deficiência mental e que foram filmadas pela comunidade, aconteceu porque ela teria furtado alguns objetos na Grota do Moreira, no bairro do Jacintinho, para comprar drogas, como crack. A agressão teria sido ordenada por um reeducando do sistema prisional. O vídeo, divulgado no começo do mês de fevereiro, provocou uma comoção nas redes sociais.

De acordo com o delegado, ao longo de duas semanas alguns suspeitos de participarem das agressões foram localizados e prestaram depoimento à Polícia Civil. Dois deles, identificados como Daniel e Johnathan, confessaram o crime. As investigações constataram que o vídeo, na verdade, foi filmado no mês de novembro do ano passado e foi divulgado em fevereiro.

Segundo Aleixo, o local onde aconteceu a agressão foi em uma boca de fumo, comandada por um presidiário que está no Sistema Prisional de Alagoas. Ele foi identificado como Paulão. Um homem conhecido como Pipo foi apontado como o responsável por filmar toda a ação que chocou os membros das redes sociais.

"Diante do que já apuramos neste período, creio que isso foi a mando de Paulão com objetivo de dar uma lição em quem cometesse furtos na região da grota. Outras pessoas serão ouvidas e ainda estamos em busca da mulher que foi espancada", disse o delegado, ressaltando que logo depois das agressões, ela levantou-se em meio a socos e pontapés e saiu correndo.

As imagens foram compartilhadas mais de vinte mil vezes na internet. Com 28 segundos, a filmagem começa com a vítima sentada em um banco e os agressores pedem que ela mostre as mãos. Na sequência, um deles lhe dá uma chinelada e as outras pessoas que assistem à cena comemoram.

Outra jovem repete o gesto e logo depois a derruba no chão e desfere socos e pontapés, vários deles na região da cabeça. Ela não esboça reação e tenta se proteger com as mãos e os braços cobrindo o rosto.

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