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PM abre procedimento para investigar desaparecimento após abordagem

Policiais militares teriam abordado pedreiro, quando ele voltava para casa, na Grota do Cigano, no Jacintinho

O corregedor-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Thúlio Emery, confirmou àGazetaweb a abertura de procedimento de investigação preliminar sobre o desaparecimento do pedreiro Jonas Seixas da Silva, 32 anos. Parentes da vítima denunciam sumiço após abordagem de guarnições da PM no dia 9 deste mês, no Jacintinho, em Maceió.

De acordo com o corregedor, o procedimento de investigação preliminar visa identificar a materialidade e autoria do crime. "Pelas informações passadas pela imprensa abrimos o procedimento. O encarregado terá quinze dias para apresentar um relatório no qual deverá dizer se o fato realmente é verdadeiro. Se for transgressão será aberto procedimento disciplinar administrativo ou no caso de crime será automaticamente aberto inquérito policial militar", explica o corregedor-geral da PM.

Esta semana, a delegacia-geral da Polícia Civil designou uma comissão de três delegados - Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio - para investigar o desaparecimento de Jonas. "A gente precisa identificar quais as guarnições estiveram e as pessoas que faziam parte. A gente até agora só tem a parte acusatória que fala sobre duas guarnições da Polícia Militar, mas é preciso identificar", acrescenta Thulio Emery.

Segundo a esposa de Jonas, Angélica da Silva, policiais militares o abordaram enquanto voltava para casa, na Grota do Cigano, no Jacintinho, e o colocaram no porta-malas do veículo. Depois disso, ele não foi mais visto.

Os policiais teriam dito a Angélica que levariam Jonas - pai de duas crianças - para a Central de Flagrantes, no Farol, e voltariam em breve, porém seu paradeiro segue desconhecido.

O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) requisitou a instauração de inquérito policial pela Polícia Civil, com um delegado especial, para acompanhar o caso, após recomendação da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH).

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