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Ossada encontrada em praia de Piaçabuçu passará por exame de DNA para confirmar se é de Roberta Dias

Material encontrado será analisado pelo Laboratório de Genética Forense do IC e pode ser de jovem desaparecida desde 2012

O Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas anunciou na tarde desta quarta-feira que vai analisar o crânio encontrado no último domingo (18), e os ossos localizados na manhã de hoje (21) no Pontal do Peba, em Piaçabuçu, para atestar que se tratam dos restos mortais da jovem Roberta Dias, desaparecida desde 2012.

O material encontrado será analisado pelo Laboratório de Genética Forense do IC. De acordo com a técnica forense Lourdes Ramires, chefe do setor de DNA do Instituto de Medicina Legal (IML) de Arapiraca, após a divulgação do achado do crânio na praia do Pontal do Peba, a mãe de Roberta Dias, Mônica Costa, esteve no IML explicando a possibilidade do crânio ser da sua filha.

Ela também buscou informações sobre qual seria o procedimento em relação à identificação oficial. O Instituto de Criminalística explicou à mãe que seriam coletadas amostras com material genético, sendo esse material enviado ao laboratório do IC para análise.

“Como a mãe já havia fornecido material genético em outra oportunidade para a realização de um exame de confronto genético dela com um crânio encontrado em 2018. Iremos enviar esses fragmentos da ossada ainda essa semana para que o Laboratório do IC realize o exame de DNA. Inclusive no dia, como tinha só o crânio, explicamos a ela que não cabe ao IML fazer as buscas do restante da ossada, apenas o recolhimento quando acionado pelos órgãos competentes e que caso ela optasse por fazer as buscas por conta própria que acionasse a Polícia Civil”, afirmou a técnica forense.

Rosana Coutinho, chefe do Laboratório de Genética Forense do IC, explicou que assim que o material chegar será realizada a extração de material genético desses fragmentos para o confronto genético. O material será confrontado com o perfil genético da mãe de Roberta Dias, que já se encontra disponível no banco de perfis genéticos do laboratório.

“Primeiro iremos fazer exames para confirmar se o crânio encontrado no domingo (18) pertence à ossada encontrada hoje, e em seguida faremos o exame de DNA que consiste em comparar o material genético dos fragmentos dos ossos com o material da genitora da jovem desaparecida. Como trata-se de material de ossos antigos e enterrados, o que dificulta a extração do material genético, o prazo para conclusão desse laudo é de 20 a 30 dias a partir do recebimento do material”, explica.

  • Com informações do Instituto de Criminalística (IC) de Alagoas