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MPE investiga se acusado teve ajuda para matar motorista de APP

Ao denunciar o homem, órgão pediu a quebra de sigilo telefônico porque acredita na possibilidade de haver cúmplices no homicídio

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE) investiga se Saymon Davi Pereira de Lima teve a ajuda de outras pessoas para matar o motorista de aplicativo Jonh Clistoffy Gomes do Nascimento, assassinado a tiros dentro do carro no bairro da Jatiúca, em 28 de outubro deste ano. Saymon foi denunciado nesta quinta-feira (24) pelo órgão ministerial.

Em denúncia, o MPE pediu, dentre outras coisas, a quebra de sigilo telefônico do acusado. O motivo, segundo o órgão, é a possibilidade de Samyon ter tido ajuda de outras pessoas para efetuar o crime. No entanto, a denúncia não traz as causas pelas quais o Ministério Público acredita nessa hipótese.

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O crime ocorreu às 12h50 do dia 28 de outubro, no cruzamento entre as ruas Arthur Charles e Abelardo Pugliese, na Jatiúca. A Polícia Civil já havia divulgado a informação de que o motivo teria sido um conflito entre os dois em decorrência de um relacionamento envolvendo uma mulher.

O motivo teria sido, relata em detalhes o MPE, porque Saymon acreditava que sua ex-namorada teve um relacionamento com Jonh Clistoffy, enquanto o acusado ainda mantinha um relacionamento com ela. A mulher e o acusado teriam terminado o relacionamento poucos dias antes do crime.

Teria sido para esta mulher, inclusive, que a vítima enviou uma mensagem para informar que estava sendo seguido pelo acusado poucos minutos antes de ser assassinado. Em seguida, o motorista gravou um vídeo para avisar sobre estar sendo perseguido, e a gravação ficou armazenada no celular.

"Conforme informado pela autoridade policial, a disponibilização da localização geográfica (ERB), a quebra do sigilo dos dados telefônicos e telemáticos são imprescindíveis para a investigação acerca da autoria do homicídio", afirma o MPE. O órgão acrescenta na denúncia:

"No tocante ao pedido de quebra de sigilo de dados telefônicos e de afastamento do sigilo de dados telemáticos dos aparelhos celulares, o Parquet entende necessário o deferimento, haja vista a possibilidade de haver partícipes do crime que podem ter auxiliado o denunciado na empreitada homicida", conclui o órgão ministerial.