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Motaxistas suspeitos de transportar assassino de PM alagoano alegam inocência

Eles disseram à polícia que não conheciam o criminoso, nem os planos e práticas executados por ele; os dois foram liberados na delegacia

As investigações da polícia apontam que dois mototaxistas teriam transportado Israel Venerando Correia da Silva, de 23 anos, acusado de matar o policial militar de Alagoas, Johnson Bulhões da Rosa Silva, de 27 anos, na última sexta-feira (20), em Porto de Galinhas-PE. Um deles teria levado o assassino até o local do crime, enquanto o segundo, foi acionado para a fuga.

No entanto, os dois disseram à polícia pernambucana que não conheciam o criminoso, nem os planos e práticas executados por ele e foram liberados após prestarem depoimento. Em nota a Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) confirmou que investiga outros envolvidos no caso.

A assessoria da PC-PE confirmou que os dois mototaxistas foram ouvidos e liberados na própria delegacia, sem que precisasse de audiência de custódia. De acordo com a polícia, os motoqueiros contaram que foram chamados para fazer a corrida. O primeiro, que levou o assassino até o local do crime, teria sido chamado por ligação telefônica e, após deixar Israel Venerando no local, voltou para o ponto de mototáxi.

Segundo as investigações, após cometer o crime, Israel Venerando correu em direção a outro mototaxista, que alegou também que o transportou pensando ser um passageiro comum. Nenhum dos dois homens possui passagem pela polícia. Um deles teria, inclusive, se apresentado com o advogado na delegacia.

Ainda segundo os levantamentos da polícia, Israel Venerando não sabia que Johnson Bulhões era policial militar. O assassino teria visto, anteriormente, a vítima com um volume na camisa e, por isso, a abordou com interesse na arma de fogo.

Segundo a PC-PE, apenas Israel Venerando passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada. Informações obtidas pelaGazetaweb mostram que Israel Venerando estava em prisão domiciliar desde o último mês de dezembro. Ele estava preso pelo crime de homicídio.

O CASO

Johnson Bulhões da Rosa Silva foi assassinado com um tiro na cabeça em Porto de Galinhas (PE), na última sexta-feira (20). A vítima de latrocínio estava com a família, quando foi seguida e abordada. Johnson Bulhões chegou a ser hospitalizado no Recife, mas faleceu na manhã do sábado (21). Johnson ainda tentou reagir, mas acabou ferido na cabeça e teve sua arma de fogo levada.

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