A Polícia Militar (PM) divulgou os horários e as datas dos sepultamentos dos dois militares alagoanos, mortos enquanto atuavam em uma operação de inteligência, nesse domingo (10), em São José da Tapera, no Sertão de Alagoas. Ambos serão enterrados nesta terça-feira (12).
José Ailton Ramos de Oliveira morreu no local após ser atingido por um tiro na cabeça. Já Braulino Santos Santana chegou a ser resgatado e levado para o Hospital de Olho d'Água das Flores, onde foi intubado devido a um tiro no tórax. Porém, não resistiu aos ferimentos.
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Segundo a PM, o velório do Sgt. Oliveira ocorreu no Memorial Osacre, em Santana do Ipanema, com início às 17 horas desta segunda-feira (11). O sepultamento está previsto para amanhã, terça-feira (12).
O velório do Sgt. Braulino aconteceu na casa da mãe do militar, localizada entre Olho d'Água das Flores e Pão de Açúcar. O sepultamento também será amanhã, a partir das 9 horas, em Olho d'Água das Flores.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), por meio de nota, lamentou a morte dos PMs, informando que se trata de uma perda irreparável.
"Os sargentos José Ailton e Braulino dedicaram suas vidas ao serviço da segurança pública, atuando com compromisso, coragem e devoção em prol da proteção e bem-estar da sociedade alagoana. Seus legados de profissionalismo e dedicação à corporação serão sempre lembrados por seus colegas, amigos e familiares", diz a nota.
"A SSP, em nome da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Científica, se solidariza com a Polícia Militar de Alagoas neste momento de dor e consternação. Expressamos nossas mais sinceras condolências às famílias e amigos desses valorosos militares, rogando a Deus que conforte os corações de todos que sofrem com essa perda", acrescentou.
Oliveira, natural de Palmeira dos Índios, tinha 53 anos e ingressou na Polícia Militar em fevereiro de 1991, alcançando a patente de 1º sargento.
Braulino, por sua vez, era natural de Pão de Açúcar, tinha 48 anos e ingressou na PM em agosto de 2006, ocupando a patente de 2º sargento.
Os dois militares estavam em serviço, mas atuavam de forma descaracterizada, pois faziam parte da Inteligência.
Os disparos teriam sido motivados pela desconfiança dos atiradores em relação a eles.