A Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante de um homem em situação de rua, de 40 anos, preso no último sábado (3), suspeito de furtar uma peça de contrafilé, em um supermercado na orla da Ponta Verde, em Maceió. O homem negou o crime.
Em depoimento, o preso disse que não furtou a carne, pois estava com ela na mão e que ia pagar com cartão de crédito. Ele contou ainda que não havia saído do estabelecimento e que, por isso, não houve furto.
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O homem afirmou também que foi agredido com um golpe, conhecido como mata-leão, dado pelo segurança do supermercado. O homem falou que já foi preso duas vezes pelo crime de furto, é pai de dois filhos e recebe benefício do INSS.
Já o líder de segurança do estabelecimento informou que visualizou, por meio do sistema de monitoramento da loja, que o suspeito havia colocado a peça de carne na cintura e saiu sem pagar. Ele disse que outro funcionário conseguiu render o suspeito e o levou até uma sala, onde esperaram a polícia.
Para o juiz Allysson Jorge Lira de Amorim, que conduziu a audiência de custódia, “a prisão preventiva se faz necessária para a garantia da ordem pública, tendo em vista a reiteração delitiva no mesmo tipo penal”. E, assim, o magistrado fez. Com isso, o suspeito ficará preso por tempo indeterminado.
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