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Grupo acusado de comandar o PCC é caçado em Alagoas e em mais sete estados

Operação 'Flash Back' é liderada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública; no estado, estão sendo cumpridos 66 mandados de prisão

Sessenta e seis mandados de prisão estão sendo cumpridos em Alagoas pela operação 'Flash Back', deflagrada na manhã desta quarta-feira (27), em oito estados, e que é comandada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o suporte dos órgãos de segurança e do Ministério Público. A força-tarefa visa combater as ações de um grupo acusado de comandar o PCC [Primeiro Comando da Capital].

No total, são 110 mandados cumpridos em Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe.

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O trabalho tem como objetivo desarticular o núcleo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com base no Mato Grosso do Sul, de onde saem as ordens de justiçamento para todo o Brasil, sob comando de um faccionado identificado como 'Maré alta'.

Segundo as investigações, 'Maré Alta' compõe a atual liderança da facção, que substitui o fundador e líder, Marcos Willians Camacho, conhecido como "Marcola", que, atualmente, está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Este grupo ligado à facção seria o responsável por execuções sumárias de rivais ou inocentes, sequestros, tráfico de drogas e assaltos.

Crimes bárbaros: a face violenta do PCC

Imagem ilustrativa da imagem Grupo acusado de comandar o PCC é caçado em Alagoas e em mais sete estados
| Foto: FOTO: Divulgação/SSP

A operação originária em Alagoas parte para o enfrentamento ao PCC não com o propósito de apreender armas e drogas, mas de isolar os líderes da nova estrutura, que tem como caraterística a truculência no "tribunal do crime", com mortes bárbaras pelo Brasil, inclusive em Alagoas, com maiores registros em Maceió e região Metropolitana. De acordo com as investigações, o "tribunal do crime" é formado pelos que detêm maior poder ou funções privativas dentro da facção.

Uma das características do PCC é a frieza com a qual determinam a forma de execução das suas vítimas, incluindo jovens inocentes e membros da própria facção, tidos como desobedientes, quase sempre narrando para elas como será o passo a passo da morte. Durante as execuções, os criminosos costumam fazer contato com o líder que deu a sentença e transmitir, por meio de vídeos, para provocar "prazer" e reforçar sua autoridade, bem como ganhar prestígio dentro da facção.

Imagem ilustrativa da imagem Grupo acusado de comandar o PCC é caçado em Alagoas e em mais sete estados
| Foto: FOTO: Divulgação/ssp

Cerca de mil policiais são mobilizados

Para garantir o cumprimento de todos os mandados de prisão e demais trâmites cartorários, cerca de mil policiais civis e militares de Alagoas e de outros estados foram empregados na operação.

Coletiva de imprensa

Mais detalhes da operação 'Flash Back' serão repassados em coletiva de imprensa às 11h, no auditório Aqualtune, no Palácio República dos Palmares, no centro de Maceió.

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