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Grávidas deram apoio logístico para fuga dos presos do Code, revela polícia

Agente da Polícia Civil que autorizou entrada de suspeitas será investigado pela corregedoria

A investigação da Polícia Civil de Alagoas apontou que os cinco presos que fugiram, na madrugada desta quarta-feira (27), do Complexo Especializado de Delegacias (Code), localizado no bairro de Magabeiras, em Maceió, tiveram apoio logístico de duas grávidas para o sucesso da fuga. Equipes das Polícias Civil e Militar estão em diligências com o objetivo de prender os fugitivos.

De acordo com o delegado Cícero Lima, gerente de área metropolitana da Polícia Civil, as investigações revelaram que duas mulheres que estavam grávidas convenceram o agente que estava de plantão a autorizar suas entradas no setor de carceragem. Há suspeita que, durante esse encontro, o material logístico para fuga tenha sido entregue, como uma serra ou algo parecido.

"Sensibilizado com a narrativa, o policial autorizou a entrada delas até a carceragem. Isso se deu sem nenhuma autorização dos gestores responsáveis pelo setor em questão. Toda essa situação é alvo de investigação por parte da Polícia Civil", revelou Cícero Lima, ressaltando que as grávidas foram autuadas por facilitação de fuga.

No inquérito policial, o delegado disse que a Polícia Civil ainda investiga se os suspeitos tiveram ajuda ao fugir do Code, como o apoio de veículos conduzidos por terceiros. Lima esclareceu ainda que, apesar dos questionamentos sobre o baixo números de agentes, a polícia fornece o quadro suficiente para o funcionamento do Code.

O delegado informou ainda que o agente que autorizou a entrada das grávidas será alvo de uma investigação da Corregedoria da Polícia Civil. No processo administrativo, ele terá de explicar os motivos que o levaram a autorizar o ingresso das suspeitas ao setor de carceragem do Code. O nome do agente não foi revelado.

De acordo a polícia, escaparam José Amaro Neto da Silva, preso por arrombamento a casa comercial no bairro da Jatiúca; Adriano Gustavo da Silva Santos, conhecido como "toninho", que estava detido em cumprimento a mandado de prisão por roubo; Jonatan Barbosa Guedes de Melo, preso por roubo e porte ilegal de arma; Mikael Anderson da Silva, acusado de roubo e porte ilegal de arma; e Luiz Carlos dos Santos, o "Lipi", que é da cidade de São Luiz do Quitunde.

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