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Fiscal da Adeal facilitava distribuição de aves em transportes irregulares, diz delegado

Uma operação, no entanto, foi desencadeada na manhã de hoje, e sete pessoas foram presas suspeitas de praticar o crime

O delegado Gustavo Xavier informou, na tarde desta quinta-feira (8), que, durante investigação, ficou constatada a participação ativa de um fiscal da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) nas organizações criminosas suspeitas de vender e distribuir aves de maneira irregular em Alagoas e Pernambuco. Uma operação policial foi desencadeada na manhã de hoje e sete pessoas foram presas suspeitas de praticar o crime.

O fiscal, segundo Xavier, auxiliava os suspeitos no crime, facilitando, assim, a aquisição e distribuição de aves (frangos) em transportes irregulares, com ausência do cumprimento de requisitos sanitários e documentos necessários.

O servidor do estado ainda não se apresentou à polícia, mas, segundo Xavier, autoridades policiais já mantiveram contato com o mesmo, a fim de facilitar a sua ida até a delegacia.

“Essa organização criminosa agia, inicialmente, lesando os cofres públicos, trazendo, posteriormente, prejuízos para a sociedade. Pois, no momento em que não há o recolhimento dos valores devidos, a sociedade deixa de ter investimento na Saúde, Educação e Segurança. Então, foram 14 mandados de prisão, onde efetuamos sete prisões. Também apreendemos um número elevado de armas e uma quantia estimada de, aproximadamente, R$ 500 mil”, frisou Xavier.

Por meio de nota, o Sindicato dos Servidores da Adeal informou que vai acompanhar o caso [confira a nota na íntegra abaixo].

A operação

Ao todo, foram expedidos 34 mandados pela 17ª Vara Criminal da Capital, sendo 14 de prisão e mais 20 de busca e apreensão. A operação é fruto de um trabalho investigativo da DEIC, realizado de maneira integrada com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

As organizações criminosas seriam responsáveis, em tese, pela prática de condutas graves, como a aquisição e distribuição de aves (frangos) em transportes irregulares, com ausência do cumprimento de requisitos sanitários, sonegação fiscal, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, comercialização irregular de aves impróprias para consumo e comercialização de armas de fogo.

Sete pessoas foram presas, sendo cinco em Alagoas e duas no município de Garanhuns, no interior de Pernambuco.

Confira a nota do Sinfeagro na íntegra:

O Sindicato dos Servidores da Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro), representante oficial dos profissionais da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), comunica que irá acompanhar toda a investigação acerca do fato que aconteceu na manhã desta quinta-feira (08/04), quando, em uma operação integrada das Polícias Civil e Militar, desencadeou a operação denominada de “Pirâmide Feudal”, no qual encontrou uma quantia em dinheiro na residência de um servidor da Adeal, no município de Ibateguara, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão.

O sindicato faz questão de esclarecer que haverá apuração sobre o caso e todos os procedimentos ocorrerão junto à Adeal, que aguarda, neste momento, a comunicação oficial do Poder Judiciário para a tomada de providências administrativas.

O Sinfeagro destaca, ainda, que as ações da Polícia Militar e Polícia Civil tiveram contribuição efetiva dos servidores da Adeal, que trabalham arduamente, para combater a ilegalidade agropecuária em todo o estado, em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas. Esta cooperação foi decisiva para desarticular as organizações criminosas que dividiam as tarefas para venda, compra e distribuição de aves com teórica sonegação de tributos devidos, graças à atuação dos fiscais agropecuários, que estão nas rodovias estaduais trabalhando diuturnamente.

Por fim, o Sindicato dos Servidores da Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas reafirma o compromisso com os servidores da Adeal e preza pela valorização dos profissionais do órgão e pela divulgação dos serviços prestados pelos fiscais agropecuários, que executam as suas atividades com empenho e dedicação, garantindo a sanidade animal e vegetal, como também assegura a entrega de produtos de origem animal certificados e de qualidade à população.