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Familiares voltam a protestar contra prisão de gari, baleado em abordagem policial

O homem cumpre medida restritiva enquanto está internado no Hospital Geral do Estado (HGE)

Os familiares e amigos do gari Walquides Santos da Silva, de 26 anos, voltaram a protestar na Jacarecica nesta sexta-feira (21) contra decisão da Justiça de manter o homem em medida restritiva, mesmo internado no Hospital Geral do Estado. Segundo os parentes, o Tribunal de Justiça negou um Habeas Corpus. Ele foi atingido por dois disparos de arma de fogo durante uma abordagem policial porque teria corrido, segundo a família, para se proteger dos tiros.

Os manifestantes bloquearam os dois lados da via, nas proximidades da Vila Emater, e o trânsito ficou parado na região. O bloqueio ocorreu com uso de galhos que foram queimados no meio da via. A equipe de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar foi ao local para tentar uma negociação.

Segundo familiares, Walquides, que é gari, não teria ido ao trabalho naquele dia, mas seguiu para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porque estava se sentindo mal.

"Ele estava com um mal-star e estava de folga no dia do fato. Ele foi para a UPA, onde foi atendido e, ao voltar para casa, no caminho, se deparou com uma operação da polícia. Momento depois, os policiais começaram a atirar e todo mundo correr, e meu irmão também correu, sendo ele atingido pelos tiros em seguida", relatou Sheila, irmã do gari.

Ainda de acordo familiares, os policiais não prestaram socorro e a vítima foi levada ao HGE por vizinhos. Everton passou por cirurgia, foi atestado com covid-19, mas o HGE informou que nesta sexta-feira (21) ele já se encontrava na Área Verde, e o quadro de saúde é estável.

O hospital informou que Walquides só está na condição de receber visitas mediante autorização judicial, por estar cumprindo medidas restritivas judiciais. "A Gerência reforça que o Serviço Social e a Ouvidoria têm dialogado com familiares e estão à disposição para os esclarecimentos necessários", pontuou o hospital.