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Família de modelo pede desaforamento de júri de irmãos acusados de homicídio

Julgamento está marcado para o próximo dia 9, na cidade de Viçosa; Eric Ferraz foi morto em 2012, durante festa de réveillon

Familiares do modelo Eric Ferraz, morto em 2012 durante festa de réveillon na cidade de Viçosa, solicitam o desaforamento do Tribunal do Júri que terá como réus o policial civil Jaysley Leite de Oliveira e o irmão dele, Judarley Leite de Oliveira. O julgamento está marcado para o dia 9 de dezembro, às 10h30, no Fórum de Viçosa.

De acordo com os familiares, o júri do caso Eric Ferraz deve ser transferido para a cidade de Maceió porque os acusados teriam "forte influência política" em Viçosa, razão pela qual os jurados poderiam sofrer algum tipo de pressão. O pai do modelo, Edglenens dos Santos, lembrou que a família cobra o desaforamento desde o momento em que os acusados foram denunciados.

"Os irmãos e os pais dos acusados são muito conhecidos na região. Além disso, há o temor de que, no dia do julgamento, nossos amigos e familiares possam sofrer alguma intimidação. Com isso, seria importante que o julgamento fosse realizado em Maceió, de forma isenta e sem qualquer atropelo", defendeu Edglenens.

Apesar de o julgamento já estar marcado, o desembargador João Luiz Azevedo Lessa analisa o último recurso apresentado pela família e que pede o desaforamento.

Eric Ferraz foi assassinado a tiros durante as comemorações de réveillon realizadas no município de Viçosa, em 1º de janeiro de 2012. O modelo teria se desentendido com Judarley Oliveira. O pivô da discussão seria a namorada da vítima.

O acusado foi preso oito meses após o crime, no dia 28 de agosto de 2012, no município de Garanhuns, em Pernambuco. Em depoimento, confessou o crime.

À Gazetaweb, o pai afirmou acreditar que o júri popular será a oportunidade de se fazer justiça. "Nada vai trazer o meu filho de volta ao nosso convívio. Sei que a impunidade reina neste país. Muitos crimes nem são julgados e, graças a Deus, este será. Esperamos, sinceramente, que os dois peguem a pena máxima. Será um alívio para nós, por tudo o que aconteceu", avaliou.

Edglemens revela, ainda, que a dor da perda do filho ainda perdura, quase quatro anos após o crime. "A saudade é muito grande, e a dor no peito é muito forte. Acabaram com os sonhos da nossa família. Vivemos apenas por viver. Ter que enterrar um filho é como enterrar também a nossa vida", emendou, emocionado.

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