Assassinado a tiros e coronhadas na noite dessa quarta-feira (14), em um bar na cidade de Arapiraca, o empresário Fabiano Correia Ramalho de Azevedo, de 45 anos, havia sido alertado por um pistoleiro que sua vida corria perigo.
De acordo com o delegado de homicídios de Arapiraca, Felipe Caldas, o assassino de aluguel revelou ao empresário que tinha sido chamado para fazer o serviço, mas havia recusado.
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O delegado não informou quando foi feito esse alerta, mas, segundo ele, Fabiano Azevedo andava com seguranças e chegou a contar à família sobre as ameaças que estava sofrendo. Felipe Caldas afirmou já ter uma linha de investigação para o caso, mas disse não poder detalhar agora.
Segundo o delegado, as pessoas que mataram Fabiano Azevedo são pistoleiros e agiram a mando de um autor intelectual. Felipe Caldas disse que já foram colhidas imagens de câmeras de segurança da região onde o assassinato aconteceu e que devem ajudar na elucidação do caso. Um celular que pertencia à vítima foi recolhido na cena do crime.
Fabiano Azevedo já tinha sido preso em 2017 por porte ilegal de arma. Ele chegou a ser condenado por este crime. Ele também foi alvo de um atentado em 2019 na Barra Nova. Como empresário, ele atuava no ramo de fotografia e tinha lojas em Maceió e Arapiraca. A Aliança Comercial de Maceió emitiu uma nota de pesar em que diz que Fabiano Azevedo deixa um legado como esposo, pai e empresário.
O CRIME
O assassinato aconteceu próximo ao Espetinho do João, na Rua Fernando José do Nascimento Farias, no bairro Cavaco, em Arapiraca. Fabiano Azevedo foi morto a tiros e coronhadas à porta do estabelecimento.
A vítima estava sentada, na companhia de uma mulher e outros amigos, quando foi surpreendida por dois indivíduos que chegaram ao local em uma motocicleta. Os suspeitos desceram do veículo e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra ele, que ainda tentou correr, mas caiu no outro lado da rua.
Um dos suspeitos ainda foi até a vítima e desferiu várias coronhadas em sua cabeça. Após o crime, a dupla - não identificada - voltou para a moto e fugiu, tomando destino ignorado.
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