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Em nota, direção do HGE diz que não compactuava com esquema no hospital

Máfia com funerárias foi desbaratada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (7)

Depois do desmembramento de uma quadrilha que atuava dentro do Hospital Geral do Estado (HGE), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a direção da unidade informaram, em nota, que "não compactuam com qualquer ação que direcione famílias de pacientes em óbito para empresas de serviço funerário".

O esquema desbaratado revelou uma máfia existente no HGE há mais de 30 anos e que envolvia 22 funerárias de Alagoas. As empresas, que tinham funcionários agindo dentro do hospital, participavam de um rodízio e cooptavam familiares na hora da contratação de serviços funerários.

Na nota de esclarecimento, a Sesau ressalta ainda que desde o princípio das investigações realizadas pela Polícia Civil vem contribuindo e prestando esclarecimentos necessários. Sobre os servidores, o órgão esclarece que eles responderão judicial e administrativamente caso tenham a participação comprovada.

"Quanto aos servidores envolvidos no suposto esquema denunciado pela Polícia Civil de Alagoas, todos terão direito a ampla defesa e, caso seja comprovada a participação nas ações ilícitas, eles responderão judicialmente e administrativamente", diz o documento.

A Sesau destacou também que, em setembro do ano passado, foi firmada uma parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e o Ministério Público Estadual (MPE) para regulamentar o fluxo do caminho do cadáver na unidade hospitalar.

"Com isso foi agilizada a remoção dos corpos de pacientes que entram em óbito na unidade, encaminhando-os ao órgão responsável, a exemplo do Instituto Médico Legal ou Serviço de Verificação de Óbito", afirma a nota.

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