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Delegado que investiga morte de criança confirma tese de homicídio

Antônio Henrique apura existência de advogado citado em carta de funcionária do TRT, que veio a óbito em hospital de Maceió após tentar suicídio

A Polícia Civil (PC) abriu inquérito, na manhã desta segunda-feira (21), para investigar a causa das mortes de uma funcionária do Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas (TRT/AL) e da filha dela, no sábado (19), em um apartamento no bairro do Farol, em Maceió. O delegado de Homicídios Antônio Henrique confirma a tese de homicídio seguido de suicídio, cometidos por Cristiane Alves da Silva, de 46 anos. Agora, a polícia vai investigar se o advogado descrito na carta deixada por Cristiane de fato existe.

De acordo com o delegado, depoimentos de testemunhas colhidos ainda no dia do fato dão conta de que Cristiane foi a responsável pela morte da filha, vindo a atentar contra a própria vida logo em seguida.

"Um vizinho que entrou no apartamento após o crime relatou que a arma estava nas mãos de Cristiane, deparando-se com a menina ensanguentada. Além disso, exames periciais apontam que ela matou a filha e, depois, atirou contra si mesma. Todas as pessoas ouvidas disseram que a servidora estava afastada do TRT devido ao seu estado emocional", informou o delegado.

Antônio Henrique revelou também que a filha se encontrava incomodada e com medo do quadro do mãe. "Os depoentes relataram que a menina tinha certo receio das atitudes de Cristiane", emendou a autoridade policial.

Ainda segundo a polícia, antes do crime, Cristiane deixou uma carta em que explica os motivos das mortes, agradecendo a um advogado que lhe teria emprestado a arma do crime, que tem numeração, mas não está registrada em nenhum nome. Questionado, o delegado disse que é preciso averiguar a veracidade do conteúdo e saber quem é este advogado.

"Vou perguntar a todos os depoentes se esta carta é verdadeira, se a letra é da servidora, e se a pessoa citada é realmente um advogado. Caso tudo se confirme, vamos descobri-lo, intimando-o para prestar esclarecimentos", assegurou Antônio Henrique.

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