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Comissão de delegados tentará identificar guarnição que abordou Jonas

Ministério Público e OAB requisitaram a instauração de inquérito policial pela Polícia Civil

A comissão de delegados designada para investigar o desaparecimento de Jonas Seixas da Silva, de 32 anos, no início deste mês, deverá iniciar os trabalhos ainda esta semana. O primeiro passo é ouvir parentes da vítima e buscar detalhes sobre a abordagem policial, que teria culminado com o sumiço dele, situação citada por testemunhas.

Nesta terça-feira (27), a Polícia Civil de Alagoas anunciou que vai intensificar as investigações relativas ao desaparecimento de Jonas, no último dia 9, na Grota do Cigano, no Jacintinho, em Maceió. A portaria será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) com três delegados para investigar o caso: Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio.

"Devemos iniciar os trabalhos já amanhã. Ouvir a família para identificar a origem desse desaparecimento, trabalhando com a possibilidade de homicídio. Também vamos tentar identificar essa guarnição citada e ouvir os policiais militares", explica a delegada Rosimeire Vieira.

A esposa da vítima, Angélica da Silva, informou à imprensa - uma semana após o desaparecimento - que policiais militares abordaram Jonas quando voltava para casa e o colocaram no porta-malas do veículo. Depois disso, ele não foi mais visto. Os policiais teriam dito a Angélica que levariam Jonas - pai de duas crianças - para a Central de Flagrantes, no Farol, e voltariam em breve. Até agora, nada.

O Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) requisitou a instauração de inquérito policial pela Polícia Civil, com um delegado especial, para acompanhar o caso do desaparecimento de Jonas Seixas, após recomendação da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH).

O delegado-geral Paulo Cerqueira informou à reportagem que tomou a iniciativa de criar a comissão de delegados, mesmo não tendo chegado nenhuma solicitação para ele, até o momento.

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