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Caso Rhaniel: padrasto fica em silêncio durante cumprimento de mandado

O mandado de prisão foi cumprido no Sistema Prisional Alagoano, onde ele já estava detido por estupro de vulnerável praticado contra uma prima do menino Rhaniel

Silêncio. Esta foi a opção escolhida por Vitor de Oliveira Serafim, de 28 anos, ao ser oficialmente preso nesta terça-feira (23) pelo assassinato do enteado Rhaniel Pedro Laurentino, de 10 anos, cometido em maio deste ano no bairro do Clima Bom, em Maceió. O mandado de prisão foi cumprido no Sistema Prisional Alagoano, onde ele já estava detido por estupro de vulnerável praticado contra uma prima do menino Rhaniel.

De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Vitor Serafim disse que só iria falar sobre o caso na presença de seu advogado. Segundo Medeiros, o preso estava reticente, mas demonstrava vontade de falar.

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Conforme apurou a reportagem, o pai de Vitor Serafim vendeu um imóvel para custear a defesa dos filhos, já que Vagner de Oliveira, de 25 anos, irmão de Vitor, também está preso pelo mesmo crime contra Rhaniel. De acordo com os delegados do caso, a confissão do crime por parte dos presos é um elemento importante para que seja revelada a dinâmica e motivação do assassinato.

O indiciamento dos suspeitos se deu baseado em provas técnicas que mostram material genético deles nas roupas da criança e apontam que o crime foi cometido 24 horas antes do achado do corpo, quando o menino estaria em casa com os três presos.

O CASO

Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, foi encontrado morto em uma calçada no bairro do Clima Bom, em Maceió, no dia 13 de maio deste ano. À época, a versão apresentada pela família à polícia foi de que ele tinha desaparecido um dia antes, ao sair de casa para o reforço escolar.

O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o menino foi estuprado, mas que a causa da morte foi aspiração por sangue. O exame de necropsia constatou lesões na região craniana, na face e no interior da boca da vítima, provocando o sangramento que resultou na asfixia.

Um objeto foi introduzido no ânus da vítima morta para que a polícia acreditasse que se tratava de um crime sexual. Um preservativo foi encontrado no local onde estava o corpo, mas só havia material genético na parte de fora do preservativo. O material genético era de Rhaniel.

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