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Caso Abinael: Delegado diz que morte pode ter relação com "inveja profissional"

Dois suspeitos que teriam envolvimento com o caso estão presos por decisão da Justiça

O diretor-geral da Polícia de Alagoas, Paulo Cerqueira, declarou, nesta quarta-feira (22), que o desparecimento e a suposta morte do estudante Abinael Ramos Saldanha podem estar relacionados a inveja de um colega de trabalho do jovem que sumiu.

Desde o sumiço do estudante, no dia 15 de junho, as equipes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) já prenderam dois suspeitos. Eles teriam envolvimento direto com a venda e compra do aparelho celular da vítima, destaca o delegado. Até sexta-feira, a polícia prometeu apresentar todos elementos probatórios contra os suspeitos.

De acordo Cerqueira, os levantamentos das equipes da Deic apontam que a 'pessoa que seria próxima da vítima' teria vendido o aparelho celular de Abinael para um amigo. Mas, logo depois que a família do estudante mobilizou a imprensa em busca de informações, esse colega foi até o comprador e pediu o telefone de volta. O diretor-geral disse que, apesar das diligências efetuadas até agora, não há sinal de violência ou indicativos de onde o corpo possa ter sido escondido. Ele apontou que o disque denúncia pode ser utilizado para a população repassar informações para a polícia.

"Desde o dia do desaparecimento do jovem, estamos trabalhando com o que há de melhor na Polícia Civil para trazer novidades. Infelizmente, essas informações não são boas. Tudo o que foi levantado até agora nos levar a acreditar que ele pode ter sido assassinado por inveja de uma pessoa que trabalha com ele. E essa tese é sustentada tomando com base todo o material que os agentes da Deic já apreenderam", expôs Cerqueira em entrevista à imprensa.

Segundo o delegado, a Polícia Civil rastreou o aparelho celular e conseguiu chegar até Jalves Ferreira Rocha da Silva. Ele foi localizado em uma praça no bairro do Clima Bom, na parte alta da capital, na noite da última segunda-feira (20), e detido em cumprimento a um mandado de prisão da 17ª Vara Criminal da Capital. O outro suspeito foi identificado como Alfredo Fragoso Sobrinho, de 41 anos.

Os dois tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias.

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