O casal suspeito da participação na morte da motorista por aplicativo Amanda Pereira Santos, de 27 anos, se apresentou, na manhã desta quinta-feira (18), na sede do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) do município de Rio Largo, onde será ouvido pela autoridade policial para contar a versão do que ocorreu no dia em que Amanda foi vítima do latrocínio. Yuri Livramento dos Santos e Mari "Estelinha" estavam foragidos desde a última segunda-feira (15), quando ocorreu o crime.
De acordo com a Polícia Civil, Yuri dirigiu o carro da vítima no dia do crime, enquanto que Mari teria sido a responsável por chamar o carro por meio do aplicativo de transporte. O ajudante de pedreiro Jackson Vital dos Santos, de 27 anos, é o terceiro acusado da morte de Amanda. Ele já está preso e confessou ter estrangulado a jovem após ela reagir ao anúncio do assalto. Para a polícia, ele disse que não sabia que a motorista estava morta, achou que ela estivesse apenas desmaiada, quando foi desovada no bairro do Benedito Bentes.
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Foi durante o depoimento dele que a polícia descobriu a identidade dos outros dois comparsas, que se entregaram hoje.
Segundo o advogado de defesa do casal que se entregou, Anderson Cabral, os dois confirmam a participação no caso e se dizem arrependidos pelo ocorrido, ressaltando que o objetivo não era matar, mas roubar.
Durante o crime, o trio roubou R$ 180 em dinheiro, o step e o som automotivo, além do celular da vítima.
A morte de Amanda provocou reação dos motoristas por app no estado. Na última terça-feira (16), a capital alagoana parou diante de inúmeros protestos realizados nas vias mais movimentadas da cidade. A categoria pede mais segurança para poder trabalhar em Alagoas.
No mesmo dia do protesto, ocorreu, sob forte comoção, o sepultamento de Amanda.