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Associações Militares vão ao Conselho de Segurança cobrar lei de promoções

Processo se arrasta há vários anos, mas implantação foi prometida pelo governador Renan Filho em 2014

Líderes de associações militares de Alagoas marcaram de ir ao Conselho de Segurança na próxima segunda-feira (25) para cobrar a implantação da lei de promoções das categorias, que se arrasta há vários anos e foi uma das promessas feitas pelo governador Renan Filho (PMDB).

A decisão foi tomada em reunião entre as Associações dos Oficiais Militares (Assomal), dos Cabos e Soldados (ACS) e dos Bombeiros Militares (ABMAL). Segundo o presidente da Assomal, major Wellington Fragoso, a implantação da legislação foi uma das pautas discutidas com o governador há cerca de um ano e meio.

"Essa lei de promoção foi prometida por ele há um ano e meio para corrigir as distorções dos valores pagos aos militares. O prejuízo com essa demora tem sido grande e muita gente está se aposentando sem aproveitar os benefícios da lei. Descobrimos que o processo está no Conselho e vamos fazer pressão".

De acordo com o presidente, a legislação ainda não foi nem encaminhada para a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) para que seja votada e, então, promulgada. Sem o mecanismo, hoje os militares têm conseguido o direito de progredir na corporação por meio da Justiça.

"Nossa ideia é pedir ao Conselho que dê celeridade a isso. A gente pensa que pode conseguir as coisas com negociação, mas com o governo tem que ser na luta mesmo", afirmou o major Wellington Fragoso, acrescentando que a possibilidade de greve ou aquartelamento ainda não foi discutida entre os militares.

IPCA

Na reunião, as associações também decidiram apoiar o movimento dos servidores estaduais, que pedem o pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O percentual de aumento deveria ter sido dado em maio, quando acontece a data base, mas até agora não foi implementado aos salários.

"Os militares recebem esse reajuste apenas em dezembro, mas estamos preocupados porque, se o governo ainda não pagou para os demais servidores, também não vai pagar para a gente. Vamos apoiar o funcionalismo civil nessa questão", destacou o presidente da Assomal.

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