O alagoano Jalon Alves da Silva, de 37 anos, foi preso na Bahia suspeito do assassinato do advogado José Jair Moreira Brasil, de 33. Ele foi detido no município de Barreiras, depois de policiais constatarem um mandado de prisão em aberto contra ele. O crime ocorreu na cidade de Porto da Folha, no estado de Sergipe.
Pintor, Jalon é natural de Batalha e estava morando em Barreiras. De acordo com a Polícia Civil da cidade, o homicídio foi praticado na madrugada do dia 13 de fevereiro de 2013. A vítima foi assassinada a tiros depois de participar de uma festa na casa de um vereador. O alagoano também estava presente.
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José Jair estava em seu veículo, um Toyota Corolla, quando foi executado por dois homens a bordo de uma motocicleta. Ele foi atingido por disparos de revólver calibre 38 nas regiões do pescoço e da cabeça. O advogado morreu na hora e os autores conseguiram fugir.
Segundo o delegado Samuel Oliveira, da cidade de Porto da Folha, a vítima e o suposto autor se envolveram em uma discussão após terem bebido juntos, conversado e tirado fotos. Ambos estavam sob o efeito de álcool. Após o desentendimento, Jair foi para casa, mas Jalon o seguiu e cometeu o assassinato.
A polícia utilizou informações obtidas no aparelho celular do advogado para chegar até o executor, além de testemunhas que também estavam na casa do vereador.
Preso, o alagoano disse que o crime foi praticado pelo primo, Emanuel Messias, que teria sido morto pela polícia na cidade de Belo Monte. "Emanuel estava gostando da mulher do Jairzinho, por isso, fez essa besteira. Eu assumi o crime, porque ele era muito perigo e me fez ameaças de morte", se defendeu.
De acordo com o delegado titular do município, José Romero, Jalon usava o nome falso de Diego em Barreiras e jogou fora os documentos pessoais para não ser identificado. "Ele já confirmou sua verdadeira identidade e a partir de agora vamos providenciar a transferência dele para o Conjunto Penal, de onde deverá ser encaminhado para Sergipe".
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