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Acusados de matar PM de Alagoas em Porto de Galinhas são denunciados pelo MP

Denúncia cita duas qualificadoras: impossibilidade de defesa da vítima e o fato do crime ser cometido em um local com grande circulação de pessoa

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Israel Venerando Correia da Silva, conhecido com "Rael", de 23 anos, e Adeilton Antônio Cordeiro da Silva, conhecido por "Chilonga", de 26 anos, pelo latrocínio consumado contra o policial militar alagoano, Johnson Bulhões da Rosa Silva, no dia 20 de novembro, em Porto de Galinhas.

A pena mínima prevista para o crime é de 20 anos de prisão e a máxima de 30 anos.

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De acordo com o promotor Rodrigo Abatayguara, que conversou com exclusividade com aGazetaweb, a denúncia cita também duas qualificadoras, sendo elas a impossibilidade de defesa da vítima e o fato do crime ter sido cometido em um local com grande circulação de pessoas.

Abatayguara pontua que, ao menor sinal de movimentação da vítima, Israel não hesitou em atirar. "Rael" já responde na Justiça pernambucana pelo crime de homicídio.

O promotor informou também que deve apurar se houve premeditação do crime, tendo em vista que, segundo o relato das testemunhas, Israel Venerando já abordou o policial dizendo: "passa, passa, você está armado né, boy?". Abatayguara explica que durante a instrução processual pode haver o aditamento da denúncia, caso fique entendido que mais pessoas participaram do crime.

O segundo denunciado pelo crime, o mototaxista Adeilton Cordeiro da Silva, aparece em imagens de câmeras de segurança dando fuga a Israel Venerando. À polícia, ele negou que tenha participado do crime e afirmou ter sido coagido por Venerando. Todavia, o promotor argumenta na denúncia que "com o decorrer das investigações, sobretudo o vídeo do momento do fato, verifica-se não haver dúvida de sua participação no crime''. Com efeito, o denunciado Adeilton fica escondido até que o denunciado Israel apareça na cena do crime. Quando o vê, posiciona sua motocicleta, com motor acionado, em local estratégico para a fuga. Após o disparo da arma de fogo, percebe-se claramente que Israel sai correndo para a esquerda e muda o sentido de sua corrida para a direita, quando ali vê Adeilton", diz trecho da denúncia, a qual aGazetawebteve acesso.

Por fim, o promotor de Justiça conta que oito testemunhas serão ouvidas durante a instrução processual, uma delas está mantida sob sigilo. Após isso, uma das juízas da Comarca de Ipojuca deve julgar o caso, tendo em vista que o crime de latrocínio é um crime contra o patrimônio de uma pessoa, com resultado morte, e o Tribunal do Júri só tem competência em crimes contra a vida.

O CASO

Johnson Bulhões da Rosa Silva foi assassinado com um tiro na cabeça em Porto de Galinhas (PE), no dia 20 de novembro deste ano. A vítima de latrocínio estava com a família, quando foi seguida e abordada. Johnson Bulhões chegou a ser hospitalizado no Recife, mas faleceu na manhã do sábado (21). A arma de fogo do policial foi levada.

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