A Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) de Alagoas começou a ouvir nesta quarta-feira (25) os formandos que se sentiram prejudicados na contratação de serviços de uma empresa para a realização de formaturas. Eles denunciam um empresário por calote. Segundo os estudantes, os serviços pagos não foram executados e, por isso, as festas não aconteceram.
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De acordo com o coordenador da Deic, delegado Igor Diego, 30 pessoas prestaram depoimentos. Elas são estudantes de duas turmas, sendo uma de uma escola técnica de enfermagem e a outra de uma escola do ensino médio.
Segundo a autoridade policial, todos os depoimentos foram uníssonos em afirmar que contrataram os serviços e pagaram por eles, mas os eventos não foram realizados.
O delegado informou ainda que há "muitas pessoas" para serem ouvidas. Só depois é que o empresário acusado de golpe deverá ser ouvido.
O coordenador da Deic pede que as pessoas levem o máximo de provas documentais que possam comprovar que elas foram vítimas de um golpe. "É importante que elas levem tudo o que puder comprovar o que foi feito, qualquer tipo de documentação", afirmou Igor Diego.
Um caso de golpe do tipo foi registrado em Maceió na última semana. Formandos de um curso técnico de Enfermagem denunciaram um cerimonialista, dono de uma empresa, de sumir com o dinheiro arrecadado para a festa, o que culminou com a não realização da mesma.
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