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Tempestade Ana deixa ao menos 88 mortos no sul da África

Moçambique, Malauí e Madagascar foram as regiões mais afetadas

Ao menos 88 pessoas morreram após a passagem da tempestade tropical Ana em Moçambique, Malauí e Madagascar, informaram as autoridades dos países nesta sexta-feira (28).

Fortes chuvas atingiram, desde a semana passada, vários países da região sul do continente africano, deixando um rastro de destruição por onde passavam.

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Os governos regionais ainda avaliam danos e buscam por vítimas.

Em Madagascar, onde ao menos 48 pessoas foram mortas por deslizamentos de terra, a tempestade Ana se juntou a chuvas que já vinham atingindo a região em 22 de janeiro.

Ana tocou o solo de Moçambique dois dias depois e ao menos 20 pessoas morreram, segundo o balanço mais recente das autoridades.

No Malauí, 20 pessoas morreram – mas as autoridades ainda continuam suas buscas por mais vítimas. A tempestade também afetou Zimbábue, mas não há registros de mortes até o momento.

"Esta tempestade é um lembrete contundente de que a crise climática é uma realidade", disse Maria Luisa Fornara, representante do Unicef em Moçambique, à agência de notícias Reuters.

A região tem sido repetidamente atingida por fortes tempestades e ciclones nos últimos anos, destruindo casas, infraestrutura e plantações e deslocando um grande número de pessoas.

Forçados a deixar suas casas

Segundo as estimativas iniciais, já são dezenas de milhares de casas danificadas, pontes desabaram e alguns veículos e seus passageiros foram arrastados pelo rio.

Em Madagascar, ao menos 130 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas. Na capital Antananarivo, ginásios e escolas foram transformados em abrigos de emergência.

No norte e centro de Moçambique, Ana destruiu 10 mil residências e dezenas de escolas e hospitais, além de derrubar a rede elétrica.

Outra tempestade se aproxima

Outra tempestade, batizada de Batsirai, está agora viajando em direção à costa leste da África enquanto comunidades ainda tentam se recuperar dos estragos da Ana.

Especialistas dizem que as tempestades estão se tornando mais fortes e frequentes à medida que as águas esquentam devido às mudanças climáticas, com o aumento do nível do mar também tornando as áreas costeiras baixas vulneráveis.

A agência meteorológica francesa disse que a Batsirai não representava ameaça imediata nesta sexta-feira, no entanto, disse que a evolução da intensidade e trajetória do Batsirai permanece incerta.

O Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique alertou que Batsirai ainda tem potencial para evoluir para uma tempestade tropical severa.

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