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Sobe para 83 número de mortos em Gaza por ataques de Israel após acordo

Gabinete do governo de Israel votará acordo de cessar-fogo na sexta-feira (17)


			
				Sobe para 83 número de mortos em Gaza por ataques de Israel após acordo
Destroços após ataques israelenses contra casas e edifícios residenciais, em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza. Foto: REUTERS

Ataques aéreos israelenses em Gaza deixaram ao menos 83 pessoas mortas desde o anúncio da proposta do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas, segundo porta-voz da Defesa Civil de Gaza nesta quinta-feira (16).

Dos mortos, 23 eram crianças e 27 eram mulheres, de acordo com Mahmoud Basal.

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As Forças de Defesa de Israel já haviam dito que atingiram aproximadamente “50 alvos terroristas” na Faixa de Gaza.

O gabinete do governo de Israel deve se reunir nesta sexta-feira (17) para votar o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns para a Faixa de Gaza, segundo uma autoridade israelense.

A reunião acontecerá um dia depois do que estava inicialmente prevista para acontecer, depois que o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que obstáculos de última hora ainda estavam sendo resolvidos nas negociações em Doha.

Nesta quinta (16), após o adiamento da reunião em Israel, uma autoridade do Hamas afirmou que o grupo está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores.

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.

O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.

Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.

A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.

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