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HOME > notícias > MUNDO

Senado dos EUA libera R$ 2,2 tri contra mudanças climáticas

Projeto reforça a fiscalização da cobrança de impostos para empresas ricos

O Senado dos Estados Unidos aprovou neste domingo (7) um pacote de US$ 430 bilhões (R$ 2,2 trilhões) para combater as mudanças climáticas, diminuir preços de remédios e aumentar alguns impostos que incidem em atividades empresariais.

A aprovação é considerada uma vitória para o presidente Joe Biden.

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Nesse fim de semana houve uma sessão de dois dias —os senadores do Partido Republicano tentaram inviabilizar a votação, mas no fim o projeto, chamado de Lei de Redução da Inflação, foi aprovado. O texto passou com 51 votos a 50 (a vice-presidente, Kamala Harris, desempatou a votação; nos EUA, o vice tem esse poder).

Agora o texto será enviado para a Câmara dos Deputados para uma votação prevista para sexta-feira. Se ele for aprovado na Casa, vai ser assinado de Biden.

"Agora é a hora de avançar com um pacote grande e ousado para o povo americano", disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, no início do debate na noite de sábado.

Ele afirmou que a lei contém "o pacote de energia limpa mais ousado da história americana" para combater as mudanças climáticas, reduzindo os custos de consumo de energia e alguns medicamentos.

Os democratas foram criticados pelos republicanos, que reclamaram dos US$ 430 bilhões em novos gastos e da previsão de aumento de receita de cerca de US$ 740 bilhões (R$ 3,8 trilhões).

Os democratas esperam que a aprovação ajude os candidatos do partido à Câmara e ao Senado nas eleições legislativas agendadas para 8 de novembro. Biden tem índices de aprovação pública ruins (atribui-se isso à alta inflação).

A nova lei visa reduzir as emissões de carbono e mudar hábitos de consumo para que as pessoas optem por energia verde

O texto também reduz os custos dos medicamentos para os idosos e reforça a fiscalização dos impostos para empresas e pessoas ricas.

Os democratas afirmam as medidas serão pagas pelas alterações de arrecadação previstas no texto. Se o plano der certo, o déficit público federal será reduzido ao longo do tempo, o que ajudará a reduzir a inflação.

Isso ainda ajuda as esperanças deles de manter o controle legislativo no período que antecede a eleição presidencial de 2024.

Críticas da oposição

Os republicanos argumentam que o projeto de lei não vai atacar a inflação. Para eles, a medida é uma lista de desejos de gastos da esquerda que podem atrapalhar a criação de empregos e prejudicar o crescimento da economia em um momento em que há risco de recessão.

Os democratas aprovaram o projeto de lei usando uma manobra parlamentar chamada "reconciliação", que permitiu a aprovação do projeto por maioria simples.

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