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Partido de Scholz sai na frente em eleição local, diz boca de urna

Pesquisas previam vitória de sigla de extrema direita AfD no pleito no estado de Brandemburgo, no leste do país


				
					Partido de Scholz sai na frente em eleição local, diz boca de urna
Partido de Scholz sai na frente em eleição local, diz boca de urna. Divulgação

O partido do primeiro-ministro Olaf Scholz, o SPD (Partido Social-Democrata da Alemanha), largou na frente nas eleições regionais do estado de Brandemburgo, no leste da Alemanha, segundo apontam pesquisas de boca de urna divulgadas neste domingo (22).

Se confirmado, o SPD terá barrado o avanço do partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha), cuja vitória era dada como certa pelas pesquisas eleitorais até poucos dias atrás, quando os levantamentos detectaram novo fôlego do governismo nas urnas.

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O pleito teve um alto índice de comparecimento: 73% dos eleitores depositaram seu voto, contra cerca de 60% nas últimas eleições, em 2019, indicando que a estratégia do SPD local de se distanciar do impopular governo Scholz e focar nas qualidades do governador de Brandemburgo, Dietmar Woidke, parece ter sido bem-sucedida.

O SPD governa o estado desde 1990 e apostava nessa reviravolta, que parece ter se concretizado —a ARD afirma que os governistas obtiveram 31% do voto contra 30% da AfD, enquanto o canal ZDF colocava o partido de centro-esquerda com 32% e a extrema direita, com 29%.

"Tivemos uma recuperação [nas pesquisas] como nunca antes se viu nesse estado", disse Woidke, que pontuou que o resultado final ainda poderia ser diferente do da boca de urna. Ainda assim, afirmou que seu partido "interrompeu a marcha dos extremistas uma vez mais".

Scholz, que está em Nova York para a Assembleia-Geral da ONU nos próximos dias, não comentou o resultado do pleito, mas disse que o clima no seu partido é de satisfação quando questionado a respeito durante entrevista coletiva ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro.

Logo após a divulgação da boca de urna, o secretário-geral do SPD, Kevin Kühnert, disse à emissora ARD que ainda era cedo para respirar aliviado, mas que "se formos bem, isso significa apenas que os problemas à nossa frente não aumentaram de tamanho".

Uma derrota do SPD em Brandemburgo tinha o potencial de abrir uma crise na liderança do partido a um ano das eleições gerais que definirão quem será o próximo primeiro-ministro —setores da imprensa e do mundo político alemães já se perguntavam se a sigla sesquicentenária não deveria substituir Scholz como cabeça de chapa, a exemplo do que fez o Partido Democrata nos Estados Unidos ao pressionar pela desistência de Joe Biden.

A discussão inconveniente para Scholz era impulsionada pela alta impopularidade de seu governo, composto por SPD, Os Verdes e FDP (Partido Liberal-Democrata), e por pesquisas nacionais que apontam uma derrota acachapante dessa coalizão de partidos nas urnas caso a votação fosse realizada em breve.

"Sabemos que temos um longo trabalho pela frente se quisermos ter sucesso nas eleições parlamentares", disse Kühnert, que evitou responder uma pergunta sobre substituir Scholz como candidato.

Com essa vitória, a centro-esquerda ganha fôlego e coloca em xeque a narrativa de que os partidos tradicionais não são capazes de competir politicamente com a AfD —a sigla, que tem diretórios estaduais oficialmente considerados extremistas pelo órgão de inteligência interno do país, vinha de dois resultados fortes em eleições em estados da antiga Alemanha comunista, mais empobrecidos.

No último dia 1º, venceu na Turíngia, cujo líder é Björn Höcke —um político que tem na sua trajetória condenações na Justiça por utilizar frases nazistas e perdeu um processo de difamação contra manifestantes que o chamaram de fascista porque a Justiça entendeu que a descrição era precisa.

A AfD terminou em segundo lugar na vizinha Saxônia no mesmo dia e apostava em uma vitória em Brandemburgo para se consolidar como força política incontornável no país a um ano das eleições parlamentares.

Vale lembrar que, ainda que fosse vitoriosa em Brandembrugo, a sigla extremista não deve chegar ao poder pelo mesmo motivo que não será governo na Turíngia: todos os partidos tradicionais da Alemanha se recusam a colaborar com os extremistas para formar um governo, formando uma espécie de cordão sanitário para isolar a extrema direita e impedir sua volta ao poder, algo que não acontece desde o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazismo.

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