Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MUNDO

Órgão da OEA mostra 'preocupação' com direitos humanos sob Temer

Comissão Interamericana de Direitos Humanos lançou nota sobre Brasil. Ministério sem mulheres e negros e cortes no social preocupam, diz órgão

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) expressou nesta quarta-feira (18)  "profunda preocupação" com as medidas anunciadas pelo presidente em exercício Michel Temer, definidas pelo organismo como "um retrocesso" em matéria de defesa e promoção de direitos fundamentais.

Em nota oficial, a CIDH - que é um órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA) - afirma que a nomeação de um gabinete de ministros sem mulheres ou negros "deixa excluída dos mais altos cargos do governo mais de metade da população do país".

Leia também

A última vez que o Brasil "teve um gabinete sem mulheres ministras foi durante a ditadura militar" (de 1964 a 1985), lembrou a Comissão.

A entidade qualificou ainda como "alarmante" a decisão do governo interino de eliminar o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, que agora fica "submisso como uma Secretaria dentro do Ministério da Justiça".

A CIDH também mencionou os anúncios do novo governo sobre uma redução dos recursos destinados aos programas sociais de habitação, educação e combate à pobreza.

Para a entidade, o Brasil ratificou em 1996 o Protocolo de San Salvador e, portanto, "está impedido de (...) adotar políticas, medidas, e sancionar normas jurídicas que, sem uma justificação adequada, piorem a situação dos direitos econômicos, sociais e culturais dos quais goza a população". "A precarização e a piora destes fatores, sem a devida justificativa por parte do Estado, supõem uma regressão não autorizada pelo Protocolo", afirma a nota.

A Comissão lembrou que o Senado ainda deverá votar se restitui Dilma Rousseff ao poder ou se seu afastamento do cargo será definitivo.

"Na atual situação, a Comissão Interamericana faz um apelo ao Poder Legislativo a agir estritamente dentro do marco da lei e com apego aos princípios do direito internacional dos direitos humanos", destacou a nota.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas