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Obama se une a Joe Biden pela primeira vez, e Trump se concentra na Pensilvânia

Candidato democrata terá pela 1ª vez no palanque a presença do ex-presidente; em comícios em Michigan neste sábado

Obama colocou na semana passada sua popularidade a serviço de Biden. Organizou vários atos em que criticou a resposta de Trump à pandemia de coronavírus, especialmente na Flórida e Pensilvânia.

Trump e Biden fizeram campanha nesta sexta-feira (30) no Meio-Oeste, uma região que impulsionou o triunfo republicano em 2016.

O atual ocupante da Casa Branca está atrás do ex-vice-presidente Barack Obama por oito pontos, em média, nas pesquisas de intenção de voto nacionais. Mas a vitória na terça será definida em um punhado de estados onde a margem é muito menor.

Os dois candidatos visitaram vários deles, todos considerados "zonas vermelhas" da Covid-19 pela célula de crise da Casa Branca, no mesmo dia em que os Estados Unidos registraram 94 mil novas infecções, um recorde pelo segundo dia consecutivo.

Trump, aparentemente alheio ao avanço do vírus, continua minimizando os riscos da doença.

"Se você for infectado, vai melhorar e depois ficará imune", afirmou em Detroit, durante um de seus comícios lotados, nos quais muitos simpatizantes não usavam máscaras. "Só queremos voltar à normalidade."

O país, com quase 230 mil mortes provocadas pelo coronavírus, é o mais afetado do mundo pela pandemia e superou 9 milhões de casos.

Os hospitais americanos se preparam à medida que aumentam as infecções em quase todos os estados - a aproximação da temporada de gripe é um complicador adicional nesse cenário.

A pandemia devastou a economia e, apesar de alguns sinais de recuperação, milhões de pessoas continuam desempregadas.

Trump tenta vender os êxitos econômicos de sua presidência, incluindo os dados do crescimento do PIB, divulgados nesta quinta- feira (29).

Wall Street, porém, encerrou a pior semana e seu pior mês desde março pelo temor de que a recuperação econômica não será tão rápida como o imaginado.

E com os eleitores preocupados com os riscos para a saúde de comparecer a locais de votação lotados em 3 de novembro, mais de 90 milhões de americanos já votaram antecipadamente pelo correio ou de forma presencial.

Texas do vermelho para o azul?

A disputa eleitoral também chegou ao sudoeste do país nesta sexta, com visitas do vice-presidente Mike Pence ao Arizona e da companheira de chapa de Biden, Kamala Harris, ao Texas, outros dois estados-chave.

O Texas, um reduto tradicionalmente conservador e um disputado troféu que aporta 38 dos 270 votos necessários para vencer no Colégio Eleitoral, poderia surpreender trocando o vermelho dos republicanos pelo azul dos democratas, o que não acontece desde a vitória de Jimmy Carter em 1976.

Nove milhões de eleitores já votaram no Texas, superando o total de votos de toda a eleição de 2016 neste estado.

Mas Trump não pareceu preocupado. "No Texas vamos muito bem", disse.

Segundo a média das pesquisas da RealClearPolitics, Trump vence por apenas 2,3 pontos no Texas, e a corrida está empatada no Arizona.

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