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Obama pede que prefeitos revejam uso da força policial nos EUA

Primeiro negro a ocupar a Casa Branca, ex-presidente dos EUA demonstrou apoio aos manifestantes contra o racismo após a morte de George Floyd.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama pediu nesta quarta-feira (3) que prefeitos repensassem o uso da força policial nas cidades do país. O democrata fez discurso transmitido a partir de Chicago em meio aos protestos antirracistas de repúdio à morte do ex-segurança George Floyd em ação da polícia em Minneapolis.

"Eu peço que cada prefeito reveja o uso da força policial e faça as mudanças que forem necessárias", afirmou o ex-presidente Obama.

O ex-presidente citou um relatório sobre uso da força policial que, segundo ele, propõe reformas e foi lido por "vários prefeitos e outras autoridades eleitas". "Mas depois disso, não houve empenho o bastante", lamentou.

Nos EUA, as polícias costumam ser de responsabilidade dos prefeitos, diferentemente do Brasil. Obama disse que apoia os policiais que agem de maneira justa e agradeceu a eles pelo trabalho ? em diversas cidades, agentes de segurança participaram dos atos pacíficos, repetindo o gesto com o joelho que se tornou símbolo dos protestos no país.

Apoio aos manifestantes

Obama, primeiro negro a ocupar o cargo de presidente dos EUA, também demonstrou apoio aos jovens não brancos do país "que têm testemunhado muita violência" de quem deveria "servir e proteger". "Eu quero que saibam que vocês importam, que suas vidas importam e que seus sonhos importam", disse.

"Vocês devem ser capazes de aprender e cometer erros e viver uma vida de alegria sem se preocupar com o que vai acontecer se você sair para uma loja, sair para fazer uma corrida, se estiver dirigindo pelas ruas ou observando pássaros no parque" ? Barack Obama.

O ex-presidente ainda afirmou que o período é uma "oportunidade" para lidar com problemas e desafios estruturais nos EUA, mencionando a pandemia de novo coronavírus. O democrata comparou o momento aos protestos contra o racismo do fim da década de 1960 que tomaram o país.

"Por mais trágicas que as últimas semanas tenham sido, por mais difíceis, assustadoras e incertos que tenham sido, este tempo também é uma oportunidade incrível para que pessoas acordem para algumas dessas questões", emendou Obama.

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