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Novo corte na produção de petróleo será discutido nesta quarta

Grupo pode cortar as produções em até 2 milhões de barris por dia e decisão deve respingar no Brasil

De acordo com os relatórios divulgados, a expectativa é de que a Opep+ reduza suas produções em até 2 milhões de barris por dia para sustentar a nova queda de preços. A principal defensora dessa medida é a Arábia Saudita.

Um novo corte significa manter os preços dos combustíveis no patamar atual, entre US$ 80 e US$ 90. A decisão também deve respingar no Brasil, que absorve os preços do exterior, por meio do paridade internacional (PPI).

A decisão pode reacender os temores de uma nova escalada da inflação, atualmente em queda, como mostrou o último IPCA-15 (-0,37%). O Banco Central, em sua última ata deixou claro que não descarta novos aumentos da taxa de juros, a Selic, e dependerá do cenário externo.

O corte da meta de produção é justificado pela forte queda nos preços do petróleo em relação às máximas recentes, disse o Goldman Sachs, acrescentando que isso reforçou sua perspectiva altista sobre a commodity.

O corte pode estimular uma recuperação nos preços do petróleo, que caíram para cerca de US$ 90, de US$ 120 há três meses, por temores de uma recessão econômica global, aumento das taxas de juros dos EUA e um dólar mais forte.

Os Estados Unidos pressionaram a Opep a não prosseguir com os cortes, argumentando que os fundamentos não apoiam a medida. Fontes ouvidas disseram que ainda não está claro se os cortes podem incluir reduções voluntárias adicionais por membros como a Arábia Saudita, ou se podem incluir a subprodução existente pelo grupo.

“Os preços mais altos do petróleo, se impulsionados por cortes de produção consideráveis, provavelmente irritariam o governo (de Joe) Biden antes das eleições de meio de mandato nos EUA”, disseram analistas do Citi em nota.

O JPMorgan também disse esperar que Washington implemente contramedidas liberando mais estoques de petróleo.