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Novo bombardeio deixa ao menos cinco mortos em Bagdá, diz agência

Alvo foi um comboio das 'Forças de Mobilização Popular', grupo de milícias xiitas apoiadas pelo Irã

Um novo ataque de drones aconteceu no norte de Bagdá, capital do Iraque, segundo agências de notícias internacionais. Informações preliminares apontam que há mortos e feridos. Os EUA não assumiram a autoria do ataque até o momento.

Cinco pessoas teriam morrido no novo ataque, segundo a agência AP. Já segundo a agência Reuters, seis pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas no novo ataque.

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As agências de notícias confirmaram a informação com fontes anônimas do governo iraquiano. Até o momento as identidades dos mortos ainda não foram confirmadas por nenhum país.

Segundo a Reuters, as vítimas seriam parte de um comboio de médicos. A agência cita como fonte para essa informação o grupo paramilitar Forças Populares de Mobilização do Iraque.

O ataque aconteceu perto do acampamento Taji, em Bagdá, diz a Reuters. Dois dos três veículos que compunham o comboio foram encontrados queimados, disse a fonte da agência, além de seis cadáveres queimados.

Um ataque semelhante matou ontem o general iraniano Qassem Soleimani, o que gerou uma nova crise entre os EUA e o Irã.

Envio de soldados dos EUA

Os Estados Unidos irão enviar um contingente extra de 3.000 a 3.500 militares americanos ao Oriente Médio depois do ataque que matou Soleimani, ao que Irã prometeu uma "séria vingança".

O presidente americano, Donald Trump, disse que o general Soleimani foi morto quando estava prestes a atacar diplomatas americanos, mas insistiu em que Washington não visa a derrubar o governo iraniano.

"Não agimos para iniciar uma guerra", disse Trump em pronunciamento na Flórida. "Nós não buscamos a mudança do regime".

Revolta no Irã

Enlutado pela perda daquele que era considerado o segundo líder mais importante do país, o Irã explodiu.

Como líder do braço de operações estrangeiras da Guarda Revolucionária iraniana, Soleimani era uma figura respeitada em seu país e estava na vanguarda de um engajamento iraniano amplo e sofisticado em disputas de poder regionais e de forças antiamericanas.

O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma "vingança severa", enquanto dezenas de milhares de manifestantes queimaram em Teerã bandeiras americanas e repetiram "morte à América".

Cinco Guardas Revolucionários também morreram no ataque, juntamente com outros cinco membros da milícia iraquiana pró-Irã Hashed al-Shaabi, incluindo seu vice-líder.

Escalada da tensão

A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá exortou todos os cidadãos americanos a deixarem o Iraque imediatamente.

Cerca de 14 mil novos soldados já tinham sido enviados como reforço ao Oriente Médio este ano, refletindo a escalada contínua nas tensões com o Irã.

Segundo analistas, o ataque - que fez os preços mundiais do petróleo dispararem - será um divisor de águas nas tensões entre o Irã e os Estados Unidos.

"Trump mudou as regras - ele queria (Soleimani) eliminado", disse Ramzy Mardini, pesquisador do Instituto da Paz americano.

Phillip Smyth, um especialista em grupos xiitas armados radicado nos Estados Unidos, descreveu o assassinato como "o maior ataque de decapitação que os Estados Unidos já lançaram".

Os laços entre os Estados Unidos e o Irã se deterioraram claramente desde que Washington abandonou o acordo nuclear com Teerã, em 2018, e voltou a impor duras sanções à República Islâmica.

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