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HOME > notícias > MUNDO

Nasce primeiro bebê do mundo de útero transplantado por robôs

Bebê nasceu na Suécia sem complicações. Ele foi gerado em um útero doado por uma familiar da mãe que havia implantado nela em 2021

Nasceu no último dia 25 de maio, na Suécia, o primeiro bebê de um útero que havia sido transplantado por robôs. O transplante de útero por robôs é mais preciso e menos invasivo do que a cirurgia feita por médicos. A receptora do útero, uma mulher de 35 anos, teve uma gestação sem complicações. O útero dela foi doado por uma familiar.

O bebê nasceu fruto de uma cesariana planejada, com 38 semanas. Ele tinha 49 centímetros e pesava 3,1 quilos ao nascer. É a primeira vez que um útero transplantado por robôs consegue gerar uma criança.

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O transplante de útero, tanto o realizado por humanos como por máquinas, é uma tratamento experimental para dar a possibilidade da gestação a mulheres que, por algum motivo, perderam a funcionalidade do órgão ou não nasceram com ele.

Desde que a técnica começou a ser testada, em 2014, foram realizados cerca de 90 procedimentos em todo o mundo. O primeiro caso brasileiro foi registrado em 2018 e foi um dos cerca de 50 que resultaram em gravidez.

Médicos usam equipamentos robóticos para realizar o transplante de útero em 2021
Médicos usam equipamentos robóticos para realizar o transplante de útero em 2021 | Foto: Reprodução

Primeiro caso da história

A novidade do caso divulgado pelos médicos suecos é a realização do procedimento por robôs, o que permitiu maior precisão e uma recuperação mais rápida da mulher. A cirurgia foi feita em outubro de 2021.

O procedimento ocorreu sem o grande corte abdominal que é necessário nas cirurgias feitas por humanos. Na cirurgia feita por robôs, o útero pode ser retirado pela vagina e implantado com uma pequena incisão na receptora.

Os robôs, claro, não trabalham sozinhos. Com manches parecidos com os controles de um videogame, são médicos que operam as câmeras e os bisturis de alta precisão.

Com a recuperação mais rápida, apenas 10 meses depois do procedimento foi inserido o embrião da receptora, que já estava fertilizado in-vitro (FIV), com as células reprodutivas dela e de seu marido.

Futuro da medicina

Os médicos da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, comemoraram o feito realizado como uma revolução histórica na reprodução.

“Com a técnica assistida por robô é possível realizar procedimentos que antes eram considerados impossíveis de realizar com a cirurgia convencional. É um privilégio fazer parte da evolução neste campo com o objetivo geral de minimizar o trauma Pa paciente”, disse o médico responsável pelo transplante, Niclas Kvarnström.

“Com a cirurgia assistida por robô, podemos realizar cirurgias de precisão alta. A técnica oferece um acesso muito bom para operar profundamente na pelve. Esta é a cirurgia do futuro e estamos orgulhosos e felizes por termos conseguido desenvolver transplantes uterinos a este nível técnico minimamente invasivo”, completou a chefe do departamentento de obstetrícia, Pernilla Dahm-Kähler, que também participou do procedimento.

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