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HOME > notícias > MUNDO

Mulher presa por matar os próprios filhos obtém perdão na Austrália

Após 20 anos presa, Kathleen Folbigg deixou a cadeia por perdão concedido pela governadora de New South Wales, na Austrália

Kathleen Folbigg, mulher considerada “a pior assassina em séria da Austrália“, que passou 20 anos na prisão sob acusação de assassinar os próprios filhos, foi perdoada e libertada, nesta segunda-feira (5/6), após novas evidências cientifícias atestarem que as quatro crianças morreram de causas naturais.

Nesta segunda, a mulher de 55 anos deixou o Centro Correcional de Clarence em Grafton, no estado New South Wales, na Austrália. A pedido do procurador-geral do estado, Michael Daley, que recomendou para a governadora, Margaret Beazley, um perdão incodicional à Kathleen.

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Como resultado, a governadora australiana assinou um perdão total e ordenou a libertação imediata da mulher da prisão. “Tem sido uma provação de 20 anos para ela… Desejo-lhe paz”, disse Daley. Além disso, o procurador-geral disse ter informado o pai das crianças de sua decisão: “Será um dia difícil para ele”, acrescentou.

O perdão foi analisado como a maneira mais rápida de tirar Kathleen da prisão. O questionamento pela causa da morte das crianças foi levantado pelo ex-juiz Tom Bathurst. Em abril, os promotores reconheceram em um inquérito que existia dúvidas razoáveis ​​sobre a culpa da mulher.

Segundo Delay, o ex-juiz conduziu a segunda investigação sobre a culpa de Kathleen — fruto de uma petição que dizia ser “baseada em evidências positivas significativas de causas naturais de morte” e assinada por 90 cientistas, médicos e profissionais relacionados.

Ainda de acordo com Daley, o perdão incondicional não anula as condenações de Kathleen. Caso as condenações sejam anuladas, ela poderia processar o governo por milhões de dólares por compensação.

Kathleen Folbigg foi presa em 2003 por três acusações de homicídio e uma de homicídio involuntário na sequência da morte dos seus quatro filhos durante uma década. Ela cumpria uma sentença de prisão de 30 anos e, em 2028 a mulher teria direito à liberdade condicional.

Cada criança morreu repentinamente entre 1989 e 1999, entre 19 dias e 1 ano e 7 meses. São elas: Caleb, Patrick, Sarah e Laura. Durante julgamento de Kathleen os promotores alegaram que ela havia sufucado os próprios filhos.

Em todos os casos, a mulher que encontrou os corpos. No entanto, não havia provas físicas de que ela matou os bebês.

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