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México tenta conter caravana de migrantes que viaja rumo aos EUA

Parte voltou a Honduras, país de onde sai grande parte do grupo; outra tenta conseguir um visto de trabalho para permanecer no México

Centenas de integrantes de uma caravana de migrantes de países da América Central continuaram nesta terça-feira (21) na fronteira entre México e Guatemala. Muitos deles desistiram de seguir a viagem rumo aos Estados Unidos diante do cerco policial. Outros conseguiram entrar em território mexicano e aguarda alguma solução das autoridades locais.

O chanceler do México, Marcelo Ebrard, informou que 2,4 mil migrantes entraram legalmente no país no fim de semana. Cerca de 1 mil deles, porém, pediu ajuda das autoridades mexicanas para voltar para casa.

Segundo o chanceler, a maioria dos migrantes voltou para Honduras - de onde sai a maior parte dos migrantes. O governo colocou 110 hondurenhos em um voo rumo à cidade de San Pedro Sula, e outros 114 retornaram em um ônibus.

Houve, ainda, aqueles que solicitaram refúgio no México ou vão tentar um visto de trabalho temporário no sul do país - algo que o governo mexicano propôs aos migrantes para tentar convencê-los a desistirem da ideia de seguir aos Estados Unidos e gerar ainda mais pressões diplomáticas com o governo de Donald Trump.

Isso porque, no ano passado, a Casa Branca ameaçou impor tarifas a produtos mexicanos caso o país vizinho não contivesse o fluxo migratório rumo aos Estados Unidos. Após o governo do presidente Andrés Manuel López Obrador tomar medidas como o envio de militares para a fronteira com a Guatemala, Trump desistiu das medidas.

Violência na fronteira

López Obrador afirmou nesta terça-feira que o governo mexicano pretende proteger os migrantes ao conter o avanço da caravana. "Se não cuidarmos deles, se não soubermos quem são, eles passam e seguem ao norte", alertou o presidente.

"E aí gangues de criminosos pegam os migrantes e os agridem, porque foi assim que aconteceu antes", acrescentou López Obrador.

As cenas de confusão vistas na fronteira entre México e Guatemala na segunda-feira preocuparam as autoridades mexicanas. Um grupo tentou forçar a passagem na ponte, enquanto outras pessoas seguiram pelo rio Suchiate, que separa os dois países. Houve tumulto, e crianças chegaram a se perder de suas famílias.

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