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Jubileu dos diáconos relança questão das mulheres na Igreja

Questão do acesso feminino ao diaconado voltou a ser discutido. Papa propôs há 2 semanas estudar essa possibilidade

Duas semanas depois de o papa propor abrir uma comissão para estudar o acesso das mulheres ao diaconado, o Jubileu dos diáconos, iniciado nesta sexta-feira (27) em Roma, volta a colocar sobre a mesa a questão do papel das mulheres na Igreja.

No último 12 de maio, o papa Francisco abriu a via a um eventual acesso das mulheres ao diaconado, ao considerá-lo "uma possibilidade na atualidade". Sua proposta, feita em meio a um encontro com religiosos, teve grande repercussão.

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O título de diácono, exclusivamente reservado aos homens na Igreja Católica, implica na possibilidade de celebrar batismos, casamentos e funerais, assim como de fazer a homilia nas missas.

"Muitas mulheres fazem o mesmo trabalho dos diáconos, mas não são reconhecidas", declarou à AFP a professora de História na universidade La Sapienza de Roma, Lucetta Scaraffia.

Os historiadores revelaram a existência de mulheres diaconisas nos primeiros séculos do cristianismo. "Jesus pediu aos seus discípulos, entre os quais existiam mulheres, que fossem seus servidores, tradução literal de diácono. Eles existem desde sempre na Igreja", explicou à AFP a professora da universidade pontifícia São Anselmo de Roma, Marinella Perroni.

"Depois, a Igreja instituiu esta função e a converteu em um ministério como os outros", acrescentou. Os diáconos se encontram no primeiro nível dos três ministérios da Igreja católica: o diaconado (diáconos), o presbiterado (sacerdotes) e o episcopado (bispos).

Para uma parte da Igreja, a ideia de que as mulheres possam ascender ao diaconado constitui "um perigo, um atentado à estrutura atual dos ministérios", afirma Marinella Perroni, para quem é difícil saber que intenção teria o papa com sua proposta.

De qualquer forma, a comissão que foi proposta para estudar este tema ainda não conseguiu esclarecer.

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