Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MUNDO

Foguete da SpaceX decola com quatro astronautas rumo à Estação Espacial

Três americanos e um japonês devem chegar nesta terça à ISS a bordo do novo sistema de transporte que substituiu os foguetes russos Soyuz

Três astronautas americanos e um japonês decolaram neste domingo (16) dos Estados Unidos rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) a bordo de um foguete da empresa SpaceX, novo sistema de transporte espacial da agência espacial americana (Nasa), após nove anos de dependência dos foguetes Soyuz, da Rússia.

O foguete Falcon 9 decolou sem falhas do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, iluminando a paisagem noturna. A bordo da cápsula acoplada com a parte superior viajam os astronautas americanos Michael Michael Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker, e o japonês Soichi Noguchi.

Leia também

Menos de três minutos após a decolagem, a uma altitude de 90 quilômetros, e enquanto o foguete voava a 7000 km/h, o primeiro nível da nave se desprendeu para voltar à Terra, uma vez que será usado em uma missão prevista para 2021, que levará quatro astronautas à ISS. O segundo nível seguiu seu curso, segundo a empresa.

A viagem levará 27 horas e meia e a cápsula Dragon deverá acoplar com a ISS por volta da 1h (de Brasília) de terça-feira (17). Dois russos e um americano estão na estação, onde os tripulantes permanecerão por seis meses.

Este voo "operacional" dá continuidade à bem-sucedida missão de demonstração realizada de maio a agosto, na qual dois astronautas americanos foram levados para a ISS e, depois, trazidos com segurança para a Terra pela SpaceX.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, presenciou do centro espacial o lançamento. "Bem-vindos à continuação de uma nova era de exploração espacial tripulada nos Estados Unidos", declarou mais cedo.

A cápsula Dragon da SpaceX é, hoje, o segundo dispositivo capaz de chegar à ISS, ao lado do russo Soyuz. Esta última leva todos os visitantes à estação desde 2011, depois que os Estados Unidos interromperam seus voos com ônibus espaciais há nove anos.

A Nasa espera, no entanto, continuar cooperando com a Rússia. Para isso, a agência americana propôs facilitar lugares para seus cosmonautas em missões futuras e pretende que os americanos continuem a usar a Soyouz regularmente. As negociações se arrastam, porém.

"Queremos uma troca de lugares", disse o administrador da Nasa, Jim Bridenstine, em entrevista coletiva na sexta-feira.

"As conversas estão em andamento", limitou-se a dizer, como vem fazendo há meses.

A realidade é que os laços entre Washington e Moscou no âmbito espacial -- um dos raros setores onde continuavam sendo bons -- estão se enfraquecendo.

Rompendo com mais de 20 anos de cooperação na ISS, a Rússia não participará da próxima miniestação idealizada pela Nasa em torno da Lua, a Gateway.

O diretor da agência espacial russa (Roskosmos), Dmitri Rogozine, ironizou em 2014 a necessidade de os Estados Unidos usarem um "trampolim" para chegar à ISS.

Elon Musk, o polêmico presidente da SpaceX, não esqueceu a provocação e respondeu em maio: "O trampolim funciona".

Além de se tornar a transportadora preferida da Nasa, a empresa de Musk também é líder no mercado de lançamentos de satélites privados, obrigando a Rússia a rever seu agora ultrapassado programa espacial.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas