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Ex-assessor de Trump diz que pode depor no impeachment

Ele não compareceu ao ser convidado pela Câmara durante primeira fase do processo de impeachment

O ex-conselheiro de segurança nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, disse que está disposto a testemunhar no julgamento de impeachment do Senado se for intimado, de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (6).

"A Câmara concluiu sua responsabilidade constitucional adotando artigos de impeachment relacionados à questão da Ucrânia. Agora cabe ao Senado cumprir sua obrigação constitucional de julgar o impeachment, e não parece possível que uma resolução judicial final das questões constitucionais não respondidas podem ser obtidas antes que o Senado atue ", afirmou Bolton.

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"Consequentemente, como meu testemunho está mais uma vez em questão, tive que resolver os sérios problemas conflitantes da melhor maneira possível, com base em cuidadosa consideração e estudo. Concluí que, se o Senado emitir uma intimação para meu testemunho, estou preparado para testemunhar. "

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

'Medo do que posso dizer?'

Bolton já havia sido convidado para falar perante os comitês da Câmara durante a primeira fase do inquérito, mas não compareceu.

Em depoimento em uma audiência pública em novembro do ano passado, a ex-diretora sênior para Rússia e Europa no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Fiona Hill, que foi subordinada a Bolton, disse que "aqueles com informações têm uma obrigação moral de fornecê-las". A declaração foi interpretada na época como uma indireta a seu ex-chefe.

Também em novembro, Bolton, que tinha sido demitido por Trump dois meses antes, acusou o governo de impedir que ele tivesse acesso à sua conta pessoal no Twitter. Segundo Bolton, foi o próprio Twitter que devolveu a ele a conta. "Desde que me retirei do cargo de conselheiro de Segurança Nacional, a Casa Branca se recusou a devolver o acesso à minha conta pessoal no Twitter", escreveu, horas depois de retomar o acesso, em 22 de novembro.

"Foi por medo do que eu posso dizer? Àqueles que especulavam que eu me escondi, peço desculpas por desapontar", disse ainda o ex-assessor do presidente.

Trump demitiu Bolton em 10 de setembro (veja vídeo abaixo), por "discordâncias fundamentais" sobre como lidar com políticas externas em relação ao Irã, Coreia do Norte e Afeganistão, segundo o jornal "The New York Times".

Julgamento no Senado

Após a aprovação do impeachment na Câmara, em 18 de dezembro, o processo de Trump seguiu para o Senado, onde seu afastamento será julgado. A data para o início ainda não foi anunciada.

O presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, deve presidir o julgamento. Os gerentes apontados pela Câmara (e ainda não definidos) apresentarão o caso contra Trump e a equipe jurídica do presidente responde, com os senadores atuando como membros do júri.

Para perder o mandato, Trump precisa ser condenado por dois terços do Senado, o que equivale a 67 votos. No entanto, a casa é composta atualmente por 53 integrantes do Partido Republicano, 45 do Partido Democrata e dois independentes, que em geral votam com os democratas.

Desta forma, seria necessário que cerca de 20 dos 53 senadores do próprio partido do presidente votassem contra ele.

O presidente do Senado, Mitch McConnell, ainda não confirmou se haverá a convocação de testemunhas durante o julgamento ou não.

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