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Elizabeth II promete no Parlamento novas medidas contra extremismo

Ações contra a corrupção e melhora nas prisões também foram abordadas. Discurso acontece cinco dias antes de referendo sobre permanência na UE

Em seu discurso anual no Parlamento britânico, evento que é parte do protocolo nacional, a rainha Elizabeth II apresentou nesta quarta-feira (18) o programa anual do governo conservador de David Cameron, com o referendo sobre a União Europeia como pano de fundo.

Melhorar a situação das prisões e novas medidas contra o extremismo ou a corrupção foram alguns temas abordados no discurso.

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A cinco semanas do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, em 23 de junho, o discurso não apresentou grandes anúncios ou medidas polêmicas.

Em um comunicado divulgado antes do discurso, Cameron destacou que "estabelece um claro programa de reformas sociais, para derrubar os obstáculos e permitir que todos desfrutem de oportunidades" de prosperar.

A rainha percorreu de carruagem a distância entre o Palácio de Buckingham e o Parlamento e pronunciou o discurso na Câmara dos Lordes, acompanhada pelo marido, Philip de Edimburgo, e com a coroa imperial, que tem quase 3.000 diamantes.

Tradição
O discurso é cercado de tradições. Por exemplo, o Palácio de Buckingham mantém um deputado como refém até o retorno da rainha, sã e salva, um legado de uma época em que existia a possibilidade de que isto não acontecesse.

Desde que em 1642 o rei Carlos I ordenou a detenção de cinco deputados, nenhum monarca colocou os pés na Câmara dos Comuns. Um emissário da Câmara dos Lordes, conhecido como Black Rod, vai buscar os deputados para que assistam ao discurso na Câmara Alta, mas sua primeira aproximação é rejeitada com uma porta fechada para reafirmar a superioridade da Câmara Baixa, que é eleita.

O subsolo do Parlamento é revisado cuidadosamente, uma tradição desde o complô católico para assassinar o rei em 1605 liderado por Guy Fawkes, cujo rosto se tornou popular recentemente graças à graphic novel e filme "V de Vingança" e às máscaras dos "hackers" do grupo Anonymous.

Permanência na UE
Três pesquisas sobre o referendo de 23 de junho divulgadas na terça-feira e quarta-feira apontam uma ampla vantagem aos partidários da permanência do Reino Unido na UE, segundo a France Presse.

A pesquisa por telefone da Ipsos MORI para o jornal Evening Standard registra a maior diferença entre os dois lados, com 55% dos entrevistados a favor da UE e 37% contrários.

Uma pesquisa na internet do YouGov para o jornal The Times mostra a permanência na UE com 44% e o lado contrário ao bloco europeu com 40%, a maior vantagem registrada nas sondagens desta empresa desde agosto do ano passado.

Nos dois casos, os demais eleitores se declararam indecisos ou afirmaram que não pretendem votar.

Finalmente, uma pesquisa da ORB para o jornal Daily Telegraph aponta que os partidários da permanência têm 55% das intenções de voto, contra 40% para os que desejam sair do bloco europeu.

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