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Cerco a Faluja, no Iraque, deixa 20 mil crianças sitiadas, diz Unicef

Exército iraquiano faz ofensiva para retomar cidade dominada pelo EI. Unicef teme que crianças sejam recrutadas para lutar

Pelo menos 20 mil crianças estão sitiadas na cidade de Faluja, onde o exército do Iraque lançou uma ofensiva para tentar recuperar o controle da cidade, que foi tomada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no início de 2014, informou nesta quarta-feira (1º) o Unicef.

Em comunicado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância advertiu que os civis "estão ficando sem comida e medicamentos, e que a água também está ficando escassa".

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"Desde o começo da operação militar contra Faluja, poucas famílias puderam sair" da cidade, ressaltou o Unicef, antes de indicar que a maioria das pessoas que conseguiram escapar foi localizada em dois acampamentos de deslocados, enquanto uma minoria buscou refúgio com familiares.

No último dia 23, o exército iraquiano, com apoio de aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e milícias governamentais, deu início a uma ampla ofensiva contra a cidade, que fica cerca de 50 km ao leste de Bagdá.

Tanto o comando do exército como o primeiro-ministro Haidar al Abadi fizeram vários pedidos desde então para que a população deixasse a cidade através dos corredores humanitários abertos pelas forças de segurança.

No entanto, segundo o Unicef, não parece que este plano para retirar os civis tenha tido sucesso até o momento.

"Enquanto a violência continua aumentando em Faluja e em todo o Iraque, estamos preocupados com a proteção das crianças diante da situação de extrema violência", afirmou o Unicef, que também advertiu sobre os risco de os menores serem recrutados obrigatoriamente pelos jihadistas ou separados de suas famílias.

"As crianças que são obrigadas a serem recrutadas para a luta têm suas vidas e seu futuro comprometidos, pois são forçados a usar armas e a lutar em uma guerra de adultos", frisou a organização internacional na nota.

O Unicef também fez um pedido a todas as partes no conflito para que ofereçam proteção às crianças da cidade sitiada e para que se ofereçam caminhos seguros para todos que queiram deixar a cidade.

A ofensiva contra Faluja, o segundo bastião mais importante do EI no Iraque depois de Mossul, entrou neste domingo (29) em sua terceira fase com o assalto ao núcleo urbano da cidade, onde as tropas leais ao governo em Bagdá se depararam com forte resistência dos extremistas armados.

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