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Cápsula da SpaceX chega à Estação Espacial Internacional

A primeira fase da acoplagem foi concluída às 4h01 (1h01 de Brasília), 27 horas após o lançamento

A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou nesta terça-feira (17) que a cápsula Dragon, da SpaceX, chegou à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), completando com sucesso a primeira viagem do novo meio de transporte, após quase uma década de dependência da Rússia. A cápsula, denominada "Resilience", foi lançada por um foguete Falcon 9.

A tripulação é composta por quatro astronautas - três americanos e um japonês. A primeira fase da acoplagem foi concluída às 4h01 (1h01 de Brasília), 27 horas após o lançamento no topo do foguete. A segunda fase, ou "captura dura", aconteceu minutos depois.

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Os astronautas Michael Hopkins, Victor Glover, Shannon Walker e Soichi Noguchi flutuaram em gravidade zero pela escotilha até o interior da ISS, onde foram recebidos com gritos e abraços pelos três membros da tripulação da estação (dois russos e uma americana).

A tripulação permanecerá por seis meses na ISS.

"Muito obrigado por permitirem que diga olá a todos vocês", afirmou a diretora do programa de voos espaciais tripulados da Nasa, Kathy Lauders, em mensagem de vídeo. "Eu quero dizer o quanto estamos orgulhosos de vocês", completou.

"É um grande dia para os Estados Unidos e para o Japão", afirmou o diretor da Nasa, Jim Bridenstine.

A SpaceX tem outros dois voos tripulados programados em 2021 para a Nasa e quatro missões de reabastecimento da ISS nos próximos 15 meses.

Também está prevista uma viagem 100% privada, por meio da sócia Axiom Space, para o fim de 2021. A Nasa insinuou que o ator americano Tom Cruise poderia visitar a ISS, o que não foi confirmado.

Rumo à Lua

A cápsula Dragon da SpaceX é, hoje, o segundo dispositivo capaz de chegar à ISS, ao lado do russo Soyuz. Esta última leva todos os visitantes à estação desde 2011, depois que os Estados Unidos interromperam seus voos com ônibus espaciais há nove anos. Outro dispositivo, fabricado pela Boeing, pode estar em operação dentro de um ano.

A Nasa espera, no entanto, continuar cooperando com a Rússia. Para isso, a agência americana propôs facilitar lugares para seus cosmonautas em missões futuras e pretende que os americanos continuem a usar a Soyouz regularmente. As negociações se arrastam, porém.

Mas a realidade é que os laços entre Washington e Moscou no âmbito espacial, um dos raros setores em que a parceria continua produtiva, estão perdendo força.

Rompendo com mais de 20 anos de cooperação na ISS, a Rússia não participará da próxima miniestação idealizada pela Nasa em torno da Lua, a Gateway.

Para o Artemis, programa americano de retorno à Lua em 2024, a Nasa estabeleceu alianças com outras agências espaciais, incluindo Japão e Europa, mas o futuro não está claro. A agência espacial ainda não recebeu do Congresso americano a verba de dezenas de bilhões de dólares para financiar o projeto.

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