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Brasileira presa com 3 kg de cocaína na Indonésia foi enganada

De acordo com o advogado da família, ela teria sido enganada por uma organização criminosa catarinense e usada como 'mula'

A jovem Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi indiciada por tráfico de drogas na Indonésia, país asiático que prevê até a pena de morte, caso condenada.

Segundo a defesa, ela tem residência no Pará, onde o pai mora, e em Santa Catarina, estado onde a mãe escolheu viver após o divórcio. Manuela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries.

A garota também tem admiração pelo surfe, embora não praticasse o esporte, gosta de viajar e já havia visitado Portugal e outros estados brasileiros, informou o advogado da família.

De acordo com o advogado Davi Lira da Silva, Manuela embarcou em um aeroporto de Santa Catarina e passou pelo Catar. A data do embarque e em qual aeroporto teve início a viagem, no entanto, não foram informadas.

Conforme Silva, a prisão da mulher ocorreu entre 31 de dezembro e 1º de janeiro no aeroporto de Bali.

No dia 27 de janeiro a mulher foi indiciada por tráfico de drogas no país asiático, situação que prevê como pena máxima a morte em caso de condenação.

Ela foi detida com cerca de 3 quilos de cocaína. Segundo a defesa, a substância estava em uma das bagagens que a jovem carregava.

O advogado de defesa alega que a mulher foi enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe para ela no país asiático, e que ela foi usada como 'mula'.

"Disseram que lá ela poderia orar nos templos para pedir a cura da mãe", complementou o defensor. Segundo Silva, a mãe dela sofreu um AVC e está internada. "A família está muito preocupada por causa da possibilidade de pena capital", disse o advogado. No país asiático, ela é defendida por um defensor público.

O Itamaraty disse em nota que acompanha o caso: "O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, tem conhecimento do caso e vem prestando a assistência consular cabível à nacional, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local".

O Itamaraty disse em nota que acompanha o caso: "O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, tem conhecimento do caso e vem prestando assistência