Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MUNDO

Atrás do 'Green Pass', italianos antivacina recorrem a 'Festas Covid' para se infectar: beijos e copos divididos

Testes também são aceitos, mas têm validade de apenas 48 horas

Autoridades na Itália estão exigindo o "Green Pass" (Passe Livre) para que os seus cidadãos possam trabalhar, estudar, viajar de trem ou avião e frequentar espaços públicos, como museus, restaurantes, bares e cinemas. O passe dura 12 meses para vacinados contra a Covid-19 e seis para quem foi infectado pelo coronavírus e adquiriu imunidade. Testes também são aceitos, mas têm validade de apenas 48 horas.

Imunizar-se seria o caminho mais fácil e duradouro. Porém como ficam as pessoas que são contrárias à vacina? Elas estão apelando para as chamadas "Festas Covid", organizadas para que os participantes sejam deliberadamente infectados e, assim, consigam o tão sonhado "Green Pass". Só que o risco, obviamente, é grande.

Leia também

Ao menos três pessoas, incluindo uma criança, foram internadas em estado grave após participarem de eventos desse tipo em Tirol do Sul (Itália). Uma delas, de 55 anos, morreu, contou o "Independent".

Patrick Franzoni, coordenador anti-Covid de Bolzano, a capital da província, confirmou os casos, citando relatos de paciente a médicos da região.

"Elas fazem isso para obter anticorpos e conseguir o Green Pass sem vacinação", declarou.

"Há jovens, mesmo em idade escolar, que encontram com positivos (para a Covid) e tentam adquirir a infecção, sem perceber que o vírus também é perigoso em crianças e jovens", disse ele a uma estação de rádio. "Existem consequências a longo prazo e mesmo os menos idosos podem acabar no hospital", acrescentou.

Nas "Festas Covid", os infectados se misturam, beijam e abraçam os não vacinados para espalhar o vírus, afirmou Franzoni, acrescentando que a pessoa infectada pode enfrentar processos criminais por espalhar conscientemente o vírus durante o estado de emergência italiano na pandemia. De acordo com a investigação inicial, algumas das festas estão sendo realizadas em áreas externas de bares, que são acessíveis sem o "Green Pass". Lá, uma pessoa infectada bebe em um copo ou garrafa de cerveja e passa adiante para tentar espalhar o coronavírus. Outros eventos são realizados em residências particulares. Em um caso, uma pessoa infectada estava acamada e os hóspedes teriam se reunido ao redor do leito do doente para tentar "respirar o vírus".

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas