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Armas nucleares: Otan, UE e Ucrânia condenam ameaça de Putin

Presidente da Rússia, Vladmir Putin anunciou que posicionará armas nucleares táticas em Belarus, aliado que faz fronteira com a Ucrânia

A Otan, a União Europeia (UE) e a Ucrânia reagiram com forte condenação neste domingo (26) à declaração do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que seu país instalará armas nucleares táticas em Belarus (Bielorrússia).

No sábado, Putin afirmou ter chegado a um acordo sobre o tema com o presidente bielorusso, Alexander Lukashenko, seu aliado regional mais próximo.

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"Fizemos um acordo com Lukashenko de que poderíamos colocar armas nucleares táticas em Belarus sem violar o regime de não proliferação", disse o presidente russo, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.

"Não há nada de incomum aqui. Os Estados Unidos têm feito isso há décadas. Há muito tempo eles colocam suas armas nucleares táticas no território de seus aliados", afirmou Putin.

Segundo o Kremlin, a Rússia começará a treinar equipes em 3 de abril e planeja terminar a construção de uma instalação de armazenamento especial para armas nucleares táticas em 1º de julho.

As armas nucleares táticas são utilizadas para obter ganhos específicos em campo de batalha. A instalação dessas armas em Belarus marcaria a primeira vez que a Rússia as teria fora do país desde meados da década de 1990.

Kiev quer reunião da ONU

Neste domingo, a Ucrânia informou que está buscando uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas a fim de combater a "chantagem nuclear" de Moscou.

"A Ucrânia espera ações efetivas por parte do Reino Unido, China, Estados Unidos e França a fim de neutralizar a chantagem nuclear do Kremlin", disse o Ministério das Relações Exteriores ucraniano. "Exigimos que uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU seja imediatamente convocada para esse fim", acrescentou.

A pasta ainda acusou a Rússia de violar suas obrigações e de minar a "arquitetura de desarmamento nuclear e o sistema de segurança internacional em geral". Kiev também convocou "todos os membros da comunidade internacional a transmitir ao criminoso regime de Putin a inaceitabilidade categórica de suas últimas provocações nucleares".

Já o secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, escreveu no Twitter que "o Kremlin tomou Belarus como um refém nuclear". Segundo ele, a medida anunciada por Putin é um "passo em direção à desestabilização interna do país [Belarus]".

O assessor presidencial ucraniano, Mykhaylo Podolyak, acrescentou que, com isso, "[Putin] admite que tem medo de perder, e tudo o que ele pode fazer é assustar" as pessoas.

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