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Vídeos mostram descarte irregular de substâncias tóxicas e inflamáveis no mar

Internauta diz que aplicativo do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas não funciona para receber a denúncia da irregularidade

Dois vídeos enviados para a reportagem daGazetawebmostram caminhões-tanque, que transportam combustíveis, descartando substâncias tóxicas e inflamáveis no mar. De acordo com o relato do leitor, que prefere não se identificar, os veículos estão estacionados no Porto de Maceió, no bairro da Pajuçara. Os registros foram feitos nesta terça-feira (20).

Nas imagens que o leitor enviou ao portal, é possível visualizar a espuma, com resquícios de combustível desaguando diretamente no mar. O denunciante contou que é possível sentir um "cheiro muito forte de combustível".

Os veículos, conforme o denunciante, estão estacionados dentro do Porto da capital alagoana, onde são lavados por homens não identificados. "Faço minha caminhada de rotina e, ao passar pelo local, senti o forte odor [mau cheiro] de combustível. Era muito forte, quando percebi que estavam lavando os caminhões e toda a água suja, ainda com combustíveis, caindo no mar", relatou.

Ao tentar denunciar no aplicativo do Instituto de Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, o internauta conta não conseguiu. "O dispositivo não carrega vídeo. Ou seja, é feito para não funcionar".

Por meio da assessoria de imprensa, o IMA informou que o "aplicativo recebe até quatro fotografias que podem estar geolocalizadas e acompanhadas por descrições básicas, as quais agilizam a ação da equipe de fiscalização. Mas, o IMA/AL também dispõe de outros canais de comunicação, como o e-mail (fiscalizacao@ima.al.gov.br) e o número de whatsapp do órgão (988339397), nos dois casos é possível enviar vídeos. Qualquer pessoa que flagre infrações como a que foi descrita pode entrar em contato com o órgão em qualquer um desses canais"

Assista o segundo vídeo enviado à Gazetaweb:

Por outro lado, em contato por telefone, o gestor operacional do Porto de Maceió, Paulo Leal, informou que se reuniu com representantes das empresas, que aparecem no vídeo, e fizeram uma vistoria no local. "Não detectamos nenhuma irregularidade. Já registramos uma denúncia no dia 31 de maio, onde o LGE (substância) que produz espuma e que não causa danos", informou o gestor.

Ele explicou que, " após a primeira denúncia as empresas fizeram reparações e que houve uma ação com a presença dos bombeiros e da polícia ". Porém, ele falou que "não é comum que os veículos sejam lavados no Porto", mas que " pode acontecer de um caminhoneiro desavisado faça a utilização de produtos".

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